É curioso o desplante e desfaçatez com que a classe politica trata os assuntos de estado. Demonstrando um total desrespeito pelos eleitores que os elegeram para servirem o país

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Domingo, 17 de Agosto de 2008

Faz de conta.

Enquanto o governo vai brincando aos governos e aos deficits, a guerra civil ai esta com todo o peso que era previsível de a uns tempos para cá.  
Os indícios de que o crime esta sem control são mais que evidentes e o manter desta situação serve a alguém. A quem serve?
Começa a ser a pergunta de momento.
Entretanto os direitos dos cidadãos vão sendo restringidos. Com o apoio de situações semelhantes a estas. O oposto nos relatórios desmentem todos os casos de suposta violência, “isto é calmo e recomendasse” Por outro lado estes casos servem para colocar câmaras por tudo o que é sitio. Inclusive existe locais neste paraíso de segurança do faz de conta policias privados pagos por comerciantes que fartos de ver a sua segurança posta em causa, optaram por pagar a policias Part Time. Vêm de outro lado fazer uma perninha. Os desse lado não servem, ou vão para outro lado fazer a perninha de polícias privados. Será que no outro lado não fazem falta? Então porque lá estão?
É assim no país do faz de conta. Faz de conta que damos aumentos, faz de conta que damos computadores, faz de conta que temos empregos, faz de conta que sou engenheiro, doutor, faz de conta que temos assistência médica, faz, faz e nem fazer de conta sabem.
Enquanto vão morrendo pessoas vem alguém à TV dizer que “O bairro é calmo os tiros são um caso normal.
É normal? Por este Portugal fora andam por ai aos tiros? Só em tempo de caça e ao coelho. Não, “ainda” a seres humanos.  
Que faz o governo? Isto é da sua responsabilidade!
Vimos o aparecimento e evolução do crime de carjacking, já vamos em homejacking. Os noticiários abrem com operações stop e o número de pagadores de coimas. E batem palmas, entretanto correm com uns ciganos e batem palmas.
Temos as reduções de penas e os presos faz de conta “a lei assim o obriga” vai em bem e apresenta-te periodicamente numa esquadra.
Em tempos e pela mão de outro Ministro da Administração Interna que em boa hora saiu, - má hora para Lisboa - existiu uma campanha para tirar as armas da rua. Mais uma campanha do faz de conta que ingenuamente ouve quem acreditasse. Sim que o Sr. Ministro anterior não é ingénuo. Sabia com certeza que não ia funcionar. Os criminosos não as entregavam e consequentemente se sentiriam mais seguros.
É tempo de começar-mos a exigir responsabilidades a quem de direito.

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