É curioso o desplante e desfaçatez com que a classe politica trata os assuntos de estado. Demonstrando um total desrespeito pelos eleitores que os elegeram para servirem o país

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Sexta-feira, 6 de Julho de 2007

Flex’qé?

O ministro da pouca solidariedade e nenhuma segurança social, desdramatizou o Flexinsegurança no emprego.

Nas palavras dele «há mais vida para além da flexisegurança» talvez? Mas para muitos dos trabalhadores que vão cair nas malhas do flexinsegurança, do despedimento fácil, redução de salários, eliminação de subsídios, perca de direitos, redução do período de almoço para de 30 Minutos máximo, o aumento da carga horária semanal máxima, redução nos dias de férias, ampliação de deveres e na eliminação da conquista do 1º de Maio “a existência de um horário de jornada diária” chegando a proposta ao ponto de se poder exigir o cumprimento das futuras 48 horas semanais – se ficar-mos por aqui – de seguida com intervalos de 30 Min entre cada 4 horas de jornada até perfazer a totalidade semanal.

Das palavras do ministro dou-lhe o valor que tem… Estão presentes as suas palavras da recuperação do emprego, na redução dos níveis chocantes de desempregados, no logro na redução do valor das futuras remunerações na reformas. É tão baixo que obrigam à ponderação se quem se inicia no mundo trabalho neste momento, deverá descontar para ela.

É um retrocesso civilizacional é o regresso aos tempos da revolução industrial e á exploração do homem pelo homem.   

Estas medidas extraordinariamente gravosas para os trabalhadores iram passar como tudo passa com o aval e bênção da união de sindicatos UGT.

música: Servidão
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publicado por carlocos às 12:10
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