É curioso o desplante e desfaçatez com que a classe politica trata os assuntos de estado. Demonstrando um total desrespeito pelos eleitores que os elegeram para servirem o país

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Sábado, 6 de Janeiro de 2007

A quem serve esta saúde?

É curioso mas “Comporta-se como um elefante numa loja de cristais”. É o termo popular para caracterizar certas pessoas. Quer o povo na sua sabedoria dizer que por onde anda ou mete a colherada a criatura destrói tudo deixando a traz de si um rasto de destruição. É geralmente atribuído a uma criatura em quem a natureza não foi muito benemérita e não a dotou com inteligência e capacidade de coordenação motora digna de nota. O que nunca evitou dignasse em boa verdade, ascender a altos voos. Que o diga a realidade deste Portugal.

Todo o ano de 2006 assistimos ao encerramento de unidades e células na saúde, desde os cuidados primários ás urgências hospitalares – que belo exemplo o que tivemos em Santa Maria ainda a tão pouco tempo – passando pelo encerramento de maternidades a não colocação de licenciados que há por ai quem diga que fazem falta – isto por um erro informático – dizem outros que deveriam iniciar a segunda fase estão impedidos. O demite não demite dos médicos do Pedro Hispano, toda uma trapalhada que aparentemente a única vitima é o doente. Quem deviria ser?

E a frase lapidar, com que significado? “As mulheres que queiram o anonimato devem recorrer ao privado”. Interessante, muito interessante a frase, depois desta notícia do Diário de Notícias Será isso um incentivo a corrida ás clínicas privadas? E quem vai pagar? Será por isso que apareceram novos impostos na saúde? As taxas de internamento vão colmatar o custo do novo sistema anticoncepcional socrático? Chegarão? Que novo imposto vem ai? Tudo tem um preço, tudo tem um resultado.

Tudo tem sido possível em nome de uma contenção de despesas que não acontece, por mais deveres que o estado despreze para com os contribuintes a despesa continua a aumentar e os impostos também. Se por um lado reduzem a despesa com funcionários e nos deveres para com eles e para com os demais cidadãos, os impostos aumentam, inventam outros e o bolo não abate… Qual é o benefício das acções? Quem esta a comer a grande fatia?

A resposta parece-me evidente?

publicado por carlocos às 12:39
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