É curioso o desplante e desfaçatez com que a classe politica trata os assuntos de estado. Demonstrando um total desrespeito pelos eleitores que os elegeram para servirem o país

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Quinta-feira, 30 de Abril de 2009

Bloco central? Ou outro… Nunca mais.

Quem quer tal coisa nos moldes possíveis de agora? Ninguém no seu perfeito juízo pode defender semelhante ideia ou embarcar em tamanha aventura. Seria um perfeito suicídio quer politico como de personalidade. Estou em querer que ninguém quer enveredar por esta loucura.

 

Que possibilidade tem um qualquer governo de coligação, que de um lado esteja o actual 1º ministro, de sobreviver? Terá capacidade de se aguentar mais que 15 dias? Temos já uma longa experiencia da maneira de actuar do actual PM, para antever que nenhum governo terá estabilidade que permita a sua sustentabilidade. Mesmo com o controle total do aparelho de estado pelo actual governo o relacionamento seria insustentável. Seria um relacionamento de desgaste quer institucional como mental. Teríamos elementos do governo em constante propaganda em que tudo serviria para manter o culto da personalidade. Do outro a luta constante contra o vale tudo. Seria a vã tentativa de governar. Seria uma luta inglória em que só o outro sairia a perder.
Ao longo destes últimos anos fomos confrontados com perseguições políticas, onde contar anedotas dá direito a demissão. Propaganda onde vale tudo mesmo que a mentira seja desmistificada no dia seguinte. Exemplo do inexistente relatório da OCDE sobre o ensino, que foi apresentado no parlamento pelo PM com poupa e circunstancia. A utilização de crianças para fins propagandistas. Os 150.000 empregos, as minas que abrem, mas já não. A quimonda hoje é salva, mas amanhã já não. O deserto. As estradas que ainda vão no inicio é já levam milhões de desvio orçamental. O TGV, um brinquedo para orgulho de ricos, ou outros interesses… pago com os nossos impostos. O aeroporto… Mil e um exemplos seriam possíveis aqui colocar para justificar a inviabilidade de qualquer governo de coligação com o actual aparelho socialista. Mesmo que garantido que sem o actual controlo o aparelho desmoronasse como se de um castelo de cartas se tratasse.
Chega de Pintos. Estamos fartos e chegou a altura de nos vermos livres deste. Os tempos são importantes para todos os portugueses e chega de permitirmos que os outros decidam por nós.  
Nunca a coligação com tamanhas criaturas e muito menos a recuperação do bloco central. Nunca seria bem aceite pelos portugueses governar a qualquer custo.  
publicado por carlocos às 13:38
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