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Interrogava-me como era possível termos eleito um Passo Coelho para chefiar um governo. Olhava para o elenco governamental e – caramba onde foram buscar aquela gente – Andava preocupado com o facto de Sócrates vir a televisão opinar sobre a forma de governar.
Não compreendia como era possível aquela gente que se movimenta nos corredores do poder fazer tantos estragos e continuar no exterior das prisões.
Mas tudo se resolveu no dia em que vi este vídeo. Uma luz se apagou. Tudo é mais compreensível desde esse dia.
Quando vi este vídeo de campanha para a câmara de Valença, no blog Aventar, pareceu-me uma coisa completamente surrealista. Uma ideia sacada a saca-rolhas. Mas por mais que entristeça e envergonhe é bitola da qualidade e comum na forma de pensar da nossa classe politica.
Oh senhor doutor estou muito mal do governo. Estou farto da diarreia que este me dá. Receite-lhes ai um supositório para parar a verborreia anal do governo.
É curioso, o pormenor do compasso de espera que a criatura faz após a analogia entre presidente de câmara e supositório, esperançado nas palmas da assistência embasbacada, deleitada e confusa com o formato de presidente de câmara em forma de acepipe.
Nada mais me move que o facto de estar a pagar um roubo monumental perpetuado durante anos num banco e que ainda não se sabe onde e como vai terminar. Eu e muitos portugueses ainda não vimos no horizonte a restituição dos rendimentos roubados pelo estado para compensar o roubo no BPN.
Que dizem os funcionários públicos e pensionistas ao facto de os seus rendimentos estarem em parte a ser comidos por um voraz predador. Apoiado e acarinhado por uma certa classe politica extra partidária. As vítimas são, volta e meia confrontados como o maior roubo de sempre em Portugal. Do qual ainda se desconhece a dimensão. Em que os prejuízos são pagos pelos mesmos e os bens que deveriam ser para atenuar a maior burla de sempre em Portugal ficaram protegidos e garantidos.
Tirando isso de suma importância, reparo que o CDS PP fez um enorme alarido quando foi nomeado como secretário de estado Franquelim Alves. Recordo ainda as declarações de Nuno Melo, a quando da nomeação dizia então que “não escolheria para o Governo ninguém que tivesse integrado as administrações do BPN/SLN”, o que sucede com Franquelim Alves, recém-empossado secretário de Estado da Inovação. O deputado sustenta, no entanto, que o CDS está a tratar este assunto da forma devida. Não estranho as palavras de então. O que estranho é o silêncio da nomeação de Rui Manchete para o palácio das necessidades. Se ao pormenor da SLN/BPN juntarmos as avaliações pouco abonatórias dos embaixadores americanos. Então, mais ainda estranho o silêncio.
Palavras para quê… Damos voltas e voltas mas o cheiro nauseabundo continua. Governo oculta passagem pelo BPN/SLN
Visão; O fim do mandato na FLAD foi também marcado por polémica, depois de terem sido tornados públicos telegramas diplomáticos de embaixadores norte-americanos, que o acusavam de "ser crítico dos EUA" e de gastar uma parte considerável das despesas da fundação com o funcionamento da organização, através da qual terá atribuído "bolsas para pagar favores políticos".
http://expresso.sapo.pt; Depois de sair da FLAD em 2010, na sequência de algum conflito com a parte americana, Rui Machete tornara-se consultor jurídico na firma PLMJ e Associados, tendo sido nomeado em 2011 vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos. Antes disso, entre 2007 e 2009, foi presidente do conselho superior do grupo BPN/SLN.
Curiosamente para compensar, esta notícia no económico, que também deve alegrar muito os portugueses; Em causa está uma taxa de 6% a aplicar aos subsídios de desemprego que ultrapassem o valor de 419,22 euros. Já os subsídios de doença superiores a 30 dias, que originem uma prestação acima de 125,77 euros, vão ter uma redução de 5%. Estas contribuições estão previstas no Orçamento Rectificativo que entra em vigor amanhã.
Na economia resume-se a; sai pastel entra tremoço.
A Srª. Assunção Esteves, 2ª figura do estado português, tem razão em dizer que os deputados não são eleitos para ter medo, ou serem coagidos. Os deputados devem ser respeitados e não se devem intimidar. Não podia estar mais de acordo. E ainda acrescento, os senhores deputados deviam de ser um exemplo de honestidade. Deviam de estar ao serviço de quem os elege. Lamento que assim não seja. E ainda lamento o exemplo da própria 2ª figura do estado, estar reformada desde as suas brilhantes e valiosas 42 primaveras e assistir ao aumento da idade da reforma para 68 anos para todos os demais mortais.
E desengane-se a Senhora Presidente, que os que ali se manifestavam não são carrascos. Nem estamos ainda no apogeu do Quarto Reich. E as verdadeiras vítimas são eles. Eles como tantos outros portugueses. Que são vítimas das tropelias dos políticos. Eles sim lutam para que os carrascos não lhes criem maus costumes.
Provavelmente se Simone de Beauvoir, fosse portuguesa as palavras dela seriam dirigidas ao outro lado da barricada. A barricada onde se ouvem e se assobia para o lado, as palavras de Paulo Morais; O ex-vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais afirmou sexta-feira à noite, no Porto, que "o centro de corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República, pela presença de deputados que são, simultaneamente, administradores de empresas". Para o vice-presidente da organização não governamental Transparência Internacional em Portugal (TIP), "os deputados estão ao serviço de quem os financiou e não de quem os elegeu", sendo a lei do financiamento dos partidos "a lei que mais envergonha Portugal". Destes exemplos esta o inferno perdão; Portugal cheio.
Simone de Beauvoir; também ela viveu um período e um governo colaboracionista com os alemães ocupantes. Ela viveu o tempo de a França de Vichy e se hoje permitisse se envergonharia de ser recordada deste modo.
Os políticos cada vez estão mais distantes do povo e quer a Senhora Presidente fechar as galerias do Povo. Ao Povo; perdão “carrascos”. Pois que o faça e não se esqueça dum pormenor as eleições demonstram a consideração que os eleitores têm pelos eleitos. Tempos virão de se elegerem a eles mesmos.
Nos o Povo, não somos carrascos somos as vítimas, e aguardamos um pedido de desculpas.
A troika de iniciativa presidencial PSD, PP e fora ou dentro com o apoio do PS é uma relação contra natura. É uma complicação sem futuro possível. Não há entendimento possível entre estas três personalidades. E mais a mais sendo uma do calibre de Passos Coelho.
Existem muitas razões para que esta iniciativa não vigore. Mas comecemos pelo mais óbvio. Passo Coelho, tem ao longo da sua carreira política e no período mais recente, demonstrado uma enorme falta de preparação, capacidade de liderança e inteligência. É alguém com um grave problema com a verdade e honestidade intelectual, para não falar em tudo o resto. Gosta de manobrar no enredo novelar. Aparecendo subitamente com uma ideia mirabolante sem o mínimo respeito quer pelas leis vigentes assim como o respeito pelos parceiros sociais. É alguém que gosta da surpresa e de criar instabilidade não medindo as consequências dos seus actos e observações. Ele próprio cria os problemas não necessitando do provocador que atira a casca de banana. Ele é o banana de serviço e o agente provocador é dois em um. Desde o princípio do assalto à liderança do PSD, que esta condenado à queda e não de pode dizer que seja “A queda dum anjo” porque desde cedo demonstrou que as semelhanças entre esta figura e o herói de Eça, não existem quaisquer semelhanças.
José Seguro, inteligente, voluntarioso, mas apesar do carreirismo político, incapaz de liderar um grupo de escuteiros muito menos um governo. Mas, infelizmente arrisca-se a liderar um governo saído de eleições. No meio desta coligação arriscasse a ser vitima de bullying dos seus parceiros.
Paulo Portas, de longe o mais inteligente e matreiro dos três. Um verdadeiro animal político. Sabe trabalhar e sabe esperar o momento certo para atacar. Com ele tudo é possível, desde uma governação calma até uma guerra de bastidores onde muito dificilmente será derrotado. Disso tem dado provas desde o tempo em que um presidente o processou por difamação. É de longe o mais inteligente e calculista dos três.
Estamos a espera a todo o momento da bênção e investidura do presidente para que se possa dar início ao XIX.01 governo, chefiado por Paulo Portas que governará em coligação com Passos Coelho.
As elites que ontem se encontravam na cerimónia de promoção a cardial, bateram palmas a passos. Presumo que a criatura ficou agradada pela recepção. Afinal ele governa para elas.
Não me surpreende que as elites deste país batam as palmas e se sintam agradados pela actuação desta criatura, não fosse o caso de num ano ascenderem ao estatuto de ricos mais 16.000 mil criaturas, enquanto as que auferem da isenção da taxa moderadora duplicou para 3 milhões. De certeza que os desempregados deste país também lhe batem palmas. Os que ele roubou as pensões para pagar as PPPs, as rendas das eléctricas e os swaps das sua professora e amiga devem estar felicíssimos.
Um êxito de governação em que o próprio ideólogo bate com a porta reconhecendo que falhou redondamente. Mas que as elites logo esqueceram e os editoriais não referem, privilegiando outros assuntos de menor importância.
Portugal sempre foi atraiçoado pelas elites e sempre foi o povo que recuperou a independência e a dignidade do país.
Noticia do jornal Sol, Acusada de desviar fundos já tem novo cargo nas Finanças. Ora bem, parece uma situação de normalidade num governo que sabe o que é solidariedade entre pares.
Esta crise política e este lodaçal que ninguém no seu perfeito juízo pode chamar de governo. Pode em abono da verdade ser o menor dos nossos males. Porque se formos para eleições antecipadas e o PS, por maldade dos Deuses ganhe com maioria que lhe permita governar a seu belo prazer, via ser a nossa maior desgraça.
Eles vão fazer tudo o que estão hoje contra, e o PSD vai apoiar. Mandando aqui e ali uma piadinha de mau gosto. Mas todas as medidas vão passar.
Enquanto que com o PS, na oposição aquela corja, ladra e rosna a todas as mais algumas medidas, que possam tirar dividendos e fazem oposição. Uma oposição tácita e inconsequente. Mas pelo menos não prejudicam as oposições a serio e empenhadas. Agora com o ps, no governo as oposições e qualquer tentativa de contestação é severamente reprimida. Vamos voltar a ver as visitas aos sindicatos com o intuito intimidatório o que é de memória ainda recente. E lá temos o PSD do mesmo lado da barricada a dar todo o apoio.
Cuidado, estes partidos do arco do poder são todos o mesmo. Trabalham com e para as clientelas políticas. Mas com o cuidado de manipular a opinião publica e hostilizar os outros.
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