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Domingo, 30 de Abril de 2006

Onde param os descontos?

Aqui na agencia financeira a jornalista Paula Gonçalves Martins dá a informação que:

Recorde-se que, actualmente, o contribuinte desconta pouco mais de 11% do seu salário para a Segurança Social, pagando a empresa pouco mais de 12% do salário do trabalhador.

Sim é verdade que o trabalhador desconta pouco mais de 11%. Mas, é errado que desconte a empresa apenas pouco mais de 12%. Porque o desconto que é feito para a segurança social neste caso é de 23,75%. Isto é quase o dobro de 12% e nunca, pouco mais de 12%. Ainda outra questão se põe neste caso. Será que o desconhecimento que os descontos para a segurança social são de 35% do vencimento do trabalhador, é generalizado? Com tanto alarido que por ai tem andado sobre a falência da segurança social e o eco nos órgãos de informação A pergunta certa é onde esta esse dinheiro, o quê e quem subsidiou? Porque nunca ouvi em nenhum órgão de informação essa pergunta? Sabem a resposta? Os governos deviam de responder por isto e este ministro da segurança social sabe muitas respostas já que é frequente na casa.

E porque não uma auditoria ás contas da segurança social? Não terá chegado a altura de fazer uma auditoria à segurança social por uma auditora independente? Muitas das perguntas teriam resposta? Será que ninguém quer saber para onde foram os seus 35% de vencimento?

O conhecimento permite melhores decisões!...

Sábado, 29 de Abril de 2006

As dividas e as dúvidas à segurança social

Nada acontece por acaso. As notificações de dívidas mandadas para as empresas com datas perdidas no início da década de 90 do século passado tem muito que se diga e a intenção é tudo menos inocente. Acredito que existam empresas com as respectivas contribuições em falta. Mas, é mais que evidente que por meio apareçam empresas que honraram os seus compromissos e nada devam. O aparecimento destas dívidas dum passado tão longínquo é propício a que algumas firmas não consigam fazer prova documental do pagamento das respectivas contribuições. Isto porque as empresas, tinham por pratica e eram incentivadas pelo próprio estado a guardar a contabilidade por um período máximo de dez anos. Ficamos agora a saber que devemos guardar os documentos comprovativos de pagamentos ao estado, toda uma vida e mais p'ralém. 

Quando se trata de dinheiros que pertencem ás pessoas e foram confiados ao estado, para que num futuro providenciasse um justo descanso de uma vida de trabalho. Não podem ser tratados de ânimo leve. Não se pode declarar dividas sem que elas efectivamente existam. Porque, se não for o caso e aparecerem empresas que consigam provar depois de notificadas, que nada devem. É grave, muito grave é desonesto. Como é facto recorrente noutras situações. Exemplo recente das dívidas ás finanças. É um facto notório de erro dos serviços do estado e que não é possível negar, de boa fé. Nesta situação de falsas dívidas em que empresas foram notificadas e que tinham na sua posse documentos comprovativos do erro dos serviços. O estado abriu algum processo de averiguação a quem emitiu essas notas de divida? E ainda neste caso que vai acontecer aos trabalhadores no dia da sua reforma quando perfizerem a idade de reforma, sabe-se lá quando? Se não existirem no seu processo os descontos que entretanto o estado não conseguiu sacar. E os anteriores a década de 90, que é feito deles? Também sofreram erosão? Existem, podemos estar seguros que não desapareceram? Que acontecerá ao valor da reforma? Será penalizada?...

Em 2000 pedi à segurança social uma contagem de tempo de descontos. Estava lá tudo desde o início. Agora vou pedir outro só para confirmar. É que a um antigo colega desapareceram descontos referentes aos anos 80. Há dúvidas e dívidas providenciais.

O próximo milagre é o desaparecimento do registo da contribuição autarca e também da respectiva isenção? Para quando a notificação dos proprietários de imóveis? Quando vai ser exigido o comprovativo do pagamento da contribuição autarca? Ou o comprovativo da isenção?

Assim e em pequenas doses é profilático e a propaganda agradece.

Terça-feira, 25 de Abril de 2006

Mais um Abril

abril.jpg 

Tão longe esta o tempo que o dia de hoje comemora o fim. Longe em tempo mas não em forma. O comportamento dos nossos governantes se não esta pior, para lá caminham. A democracia é justificada pelo acto de votar de tempos a tempos. Mas é uma prática que cada vez tem menos adeptos. Por todo o lado se ouve dizer "eles o meu voto não têm!" É este o resultado da actuação de uma classe que é eleita e que em nada honra a nobre missão para que são eleitos. A sua actuação é um bracejar habilidoso sobre umas águas fétidas e pútridas resultantes da sua actuação. É onde um povo se afunda na vã esperança de purificação.   

A mentira e o despudor fazem parte da forma de estar e como parte de pântano que são, difícil é encontrar forma e cor na forma de comportamento. Nos dias de hoje a credibilidade política não existe! Quem ainda não disse em razão de desespero "são todos iguais". Quem olhou para um qualquer reflexo difuso de criatura politica e disse este mentiu é igual aos outros. A intrujice, está de tal modo enraizada no comportamento político que é um facto aceite eles mentirem para atingirem o poleiro. Diariamente chega ao conhecimento público formas de estar que em nada dignificam a classe de eleitos.

Pergunto foi para sustentar este grupo de politiqueiros que diariamente nos mentem e sobrecarregam com impostos, que dão a triste imagem que deu o grupo de gazeteiros no parlamento. Que foi feito do 25 de Abril? Porque apagaram a chama neste pútrido lamaçal político?

Oh meus amigos não havia necessidade!...Ou então, que se faça outro.

Cão pião

s_jorge.jpg 


O campeão já esta encontrado, é o FCP. Como já se esta a tornar tradição cá pelo burgo o pessoal da Invicta tem direito a ostentar mais uma vez a faixa de campeões. Por isso estão de parabéns. Que façam jus ao direito de representar este buraco nas competições europeias.


Agora que estão encontrados, o primeiro, segundo e terceiro na lista de classificações da qualquer coisa liga. Falta decidir os quartos e quintos classificados. Lugares que poderão dar acesso a uma competição europeia. Já que o segundo e terceiro não irão disputar tal competição. Neste momento dizem vocês – o gajo esta completamente doido – bem, talvez não? … Isto, porque o segundo classificado na tal qualquer coisa liga é a judiciária que anda a traz do FCP e o terceiro, o governo na figura do ministro da justiça que anda a traz da judiciária.

Sábado, 22 de Abril de 2006

No parlamento faz-se gazeta

Não era já de si suficiente esclarecedor as faltas sucessivas de alguns deputados. Ainda teríamos que assistir à debandada de outros a caminho das mini férias da Páscoa. O


Não era já de si suficiente esclarecedor as faltas sucessivas de alguns deputados. Ainda teríamos que assistir à debandada de outros a caminho das mini férias da Páscoa. O problema não é a ida, o problema reside no regresso. 


Em resultado de mais um lamentável acontecimento que em nada prestigia a classe politica. O líder parlamentar do PS, Alberto Martins afirmou que “tem de ser reduzido o número de plenários e aumentado o trabalho das comissões”.


Em resposta ao CM o deputado do PS, Ricardo Rodrigues afirmou que a proposta ainda não tinha sido discutida, que na sua opinião deveria de ser à quarta-feira actualmente o 1º dia de sessão parlamentar.


Aparentemente e segundo a notícia do Correio da Manhã que segue Aqui existe uma sessão plenária a sexta-feira com o intuito de evitar que o fim-de-semana seja antecipado. Então, a primeira sessão à quarta-feira é para poder prolongar o fim-de-semana? Esta interrogação é pertinente e tem razão de existir. A dúvida pode ser camuflada em várias questões; comissões, trabalho sectorial, contactos, trabalho partidário e um não sei que mais. Mas porém a ideia fica (Se a sexta-feira for escolhida pode haver o risco de os deputados anteciparem o fim-de-semana. Esta foi a preocupação da última revisão regimentar.) tem o peso que tem e aparentemente não pode ser negada.


Ainda uma proposta quando forem chamados ás urnas, não se esqueçam dos deputados que deram o simpático exemplo no dia 12. Voltem a votar neles, elegendo-os. Pela parte que me toca, esses nunca mais terão o meu voto. E aqueles que de cima do seu pedestal afirmam "Não vou entregar justificação." Têm toda a minha compreensão e a garantia do meu não esquecimento numas futuras eleições. Cá estaremos nas próximas eleições, eu eles e a lista. A lista segue aqui.


Quarta-feira, 19 de Abril de 2006

Em memória das vítimas do fervor religioso de 1506

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É curioso associa-se ao Rua da judiaria contribuindo para que o negro das nossas almas não seja esquecido.


Lembrando que a Lusitânia que deu seres tão perversos capazes de tamanha infâmia. Também gerou almas como Aristides de Sousa Mendes.

Quinta-feira, 13 de Abril de 2006

Santa e feliz Páscoa

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Deserto

Muitos adjectivos me ocorrem para designar tais criaturas que ontem nos brindaram com a antecipação das férias da Páscoa. A culpa não foi delas, o erro foi de quem brilhantemente agendou a votação para o dia de ontem. Não duvido que o erro virá a ser corrigido, já que é tão simples! Basta, ter o cuidado com o calendário e não agendar votações para dias críticos. São pormenores destes que de tão insignificantes mas demonstrativos da falta de inteligência que por ali sagra.


Isto tendo em conta que não ouve intenção de… porque se a ouve – eu se pudesse fazia-o. E por dentro estaria agora a rir, da figura do presidente da assembleia quando viu a votação anulada por falta de quórum. E do povoléu que aponta o dedo em riste a tudo e todos e acusa qual fanático religioso o vizinho de usurpador de direitos ilegítimos. Bajulando e servindo de capacho político a esse sim o verdadeiro usurpador e criador de direitos ilegítimos. O único causador da crise em que Portugal esta mergulhado.


Algumas dezenas de faltosos são os que aprovaram as medidas que por ai andam e que por enquanto só colocaram metade da população portuguesa no limiar de pobreza. São estes deputados da nação que apoiam o ataque a tudo e todos. Que permitem que se virem cidadãos uns contra os outros. Que permitem que se encerre hospitais, maternidade, centros de saúde. Os mesmos que dão o aval positivo ao envio de parturientes portuguesas para Badajoz, mesmo depois de publicamente os espanhóis dizerem que não as querem lá.


Finalmente, a mais e muito prestigiada Policia Judiciaria não escapou ao ataque feroz. Também lhe foi colocado o rótulo de incompetente. É curioso, “Vêm-me a memoria uma frase batida” “Quem se mete com o PS leva”. Depois de “esta não é a minha polícia” dez anos se passaram mas a ideia contínua.


É curioso, estou a fazer um esforço de memoria e?... Afinal quem é competente em Portugal? A classe politica? Para colmatar tudo, existe sempre a garantia de um qualquer conselho de administração de empresa pública ou semi-publica. É assim a arte por cá, pela coutada do político ibérico.

publicado por carlocos às 20:27
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Sábado, 8 de Abril de 2006

Novo símbolo

novosimbolo.jpg
Quarta-feira, 5 de Abril de 2006

A imagem do estado novo.

Agora como no antigamente o fantoche esta na moda.


Lembro-me de ouvir falar na fantochada que no antigamente acontecia. A justiça andava a reboque do humor de quem estava no governo e as policias faziam e investigavam o que era autorizado. Falava-se em surdina na corrupção dos tipos de fatos azuis-escuros e cinzentos, falava-se na exploração dos bancos, do grande capital. “Dizia-se que mais depressa ia um pobre para a cadeia por roubar um pão para matar a fome a seus filhos, do que um senhor de fato e gravata por desviar milhões”. Foram tempos difíceis para quem não pertencia a uma elite foram tempos escuros e sombrios onde o lápis azul imperava e os jornais publicavam o que fora anteriormente revisto e censurado. Assim era o Portugal do antigamente. E nesse tempo as pessoas viviam – bem, sobrevivam com a sombra do bufo qual abutre que se projectava sobre elas. A sobrevivência das pessoas passava pelos baixos salários, pela precariedade, por uma rede escolar deficiente, pelo abandono escolar precoce, onde a criança era vista como mais uma receita para o orçamento familiar. Onde o serviço de saúde era precário e nalguns casos inexistentes. Tempos que, todo o tempo era pouco para encher a barriga e nada sobrava para encher o cérebro. Foram tempos, que o tempo tinha orgulho de ser rico. Tempos que se dizia como hoje o Sr. De tal é o mais rico de… o Sr. De tal é muito inteligente, rouba que se farta mas nunca é apanhado… A preocupação com o vizinho, invejando-lhe a gaiola dourada insurgindo-se contra o fecho banhado a latão e encolhendo os ombros quando via na televisão a opulência da classe dirigente. Quantas vezes não ouvi e não oiço criticas aos que emigram na busca de uma vida melhor. E sinto no timbre aquele gosto a inveja tão peculiar de uma sociedade de fracos recursos educacionais. É esta a sociedade que não busca o melhor para si nem para os seus. Mas sim o pior para os outros que também sobrevivem do mesmo modo. São o mesmo grupo que idolatra políticos, banqueiros e não conseguem descortinar os sinais de aviso, vindos da satisfação dos poderosos. “As hienas rejubilam quando o festim é grande”.


Segundo o barómetro marktest 54,1% dos portugueses não têm condições financeiras para poupar dinheiro, o rendimento é igual aos encargos. Esta situação é alarmante, por mais pequeno que seja o aumento, no, encargo, será a mais que previsível falência de metade das famílias.

Com os tempos fui crescendo e me fiz homem, sempre escutei os mais velhos e deles ouvi, entre muito saber a frase “no meu tempo era assim, ainda bem que esta melhor” hoje tenho para passar aos meus filhos “no meu tempo era assim, mas infelizmente esta pior”.
Segunda-feira, 3 de Abril de 2006

Redução, qual redução?

director denuncia e demitido.jpg 

Um organismo público ali para os lados de Algés tem nos seus quadros seis (6) funcionárias com atribuições de limpeza e esse mesmo organismo foi (obrigado) a contratar uma empresa de limpezas, (imposição da centrar de compras do ministério) para efectuar a limpeza numa área do edifício que representa perto de 30% da área. As funcionárias continuam por lá com a área de limpeza a seu cargo reduzida em 30%. Mas o organismo vê todos os meses sair do seu orçamento anual, 1116 contos para pagar à empresa de limpeza.


Varias perguntas se impõem; se o organismo tem nos seus quadros funcionarias para as referidas limpezas, que desde sempre e ainda as efectuam, tendo a seu cargo a maior parte. Porque vem uma empresa de fora? Estas trabalhadoras farão parte do número de disponíveis? Se sim quantas? Porque é o organismo obrigado a contratar uma empresa? Quando elas saírem a factura da limpeza vai para quanto? Quem lucra com a situação? O contribuinte não é de certeza.

Neste caso como em muitos mais que por ai haverá a despesa na função pública não é com o pessoal. E não será com a redução do pessoal que se reduzirá a despesa. Muito pelo contrario. A existência de pessoal não dá abonos.

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