É curioso o desplante e desfaçatez com que a classe politica trata os assuntos de estado. Demonstrando um total desrespeito pelos eleitores que os elegeram para servirem o país

.posts recentes

. A besta.

.tags

. “É para inglês ver”; insustentável; list

. “falta de carácter”

. “OBVIAMENTE

. "a voz do dono"

. "Não tenho andado por aqui"

. "o baqueiro do regime"

. "O insólito acontece "

. "reduzir salários"

. 10.8%;erro;grave;desemprego

. 14%; desemprego

. 150 bombeiros

. 150.000 entalhes.

. 25 abril

. 27º

. 4 Milhões

. «por que no te callas»

. a aldeia dos trafulhas.

. a arte de bem mentir.

. a culpa morre solteira

. a força

. a gamar é que esta o ganho

. A ministra? E os exames…

. a primeira baixa colateral

. a velha

. abertura

. acabou

. acepipe

. agentes políticos

. agressões

. aguenta

. ai

. ajuda

. al-zarqawi

. alcachofra

. alcatrão

. alemao

. alguem diferente

. alimentar

. almeida ao poder.

. amnistia

. amo-te

. ana politkovskaia

. anjos caídos

. aprender

. armadilha mortal

. arquivamento

. arredondamento; banco; roubo; arrogante

. Arriba Fóssil

. asneira; nuclear; falências; electricida

. asno

. asnos; governam

. assalto; banco

. assaltos

. assaltos violentos

. assistência

. avô cantigas

. azar; vai-te satanás

. balbúrdia

. baldas

. bancarrota; guerra-civíl

. bancos; depositos

. bancos; lucros

. bandeira

. bando de bestas

. banha da cobra

. bárbaros; império; reformas

. bes

. besta; muro

. bestas

. bestiais

. bicha popular

. bilderberg; foleiro

. bisonte;

. bloco central

. BMW; sumptuárias; encantar; défice

. bobo

. brasil

. briosa de luto

. bronco; sporting

. Buracos negros; pensões douradas; vidas

. burlesco; revolta; fora-da-lei

. burro

. burros e jumentos.

. c.g.d.

. cacto

. cada cavadela

. corrupção

. corruptos

. demagogia

. economia da ruína

. estupidez

. grécia

. incompetente

. militares

. oportunismo

. pedofilia

. ridículo

. roubo

. socialismo

. sons of anarchy

. todas as tags

.arquivos

. Novembro 2017

. Junho 2017

. Outubro 2015

. Julho 2015

. Maio 2015

. Março 2015

. Fevereiro 2015

. Janeiro 2015

. Dezembro 2014

. Novembro 2014

. Agosto 2014

. Julho 2014

. Abril 2014

. Fevereiro 2014

. Outubro 2013

. Setembro 2013

. Agosto 2013

. Julho 2013

. Junho 2013

. Maio 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Novembro 2012

. Setembro 2012

. Agosto 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Maio 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Janeiro 2012

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

. Abril 2010

. Março 2010

. Fevereiro 2010

. Novembro 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Abril 2008

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Janeiro 2008

. Novembro 2007

. Outubro 2007

. Agosto 2007

. Julho 2007

. Junho 2007

. Maio 2007

. Abril 2007

. Março 2007

. Fevereiro 2007

. Janeiro 2007

. Dezembro 2006

. Novembro 2006

. Outubro 2006

. Setembro 2006

. Agosto 2006

. Julho 2006

. Junho 2006

. Maio 2006

. Abril 2006

. Março 2006

. Fevereiro 2006

. Janeiro 2006

. Dezembro 2005

. Novembro 2005

. Outubro 2005

. Setembro 2005

. Agosto 2005

. Julho 2005

. Junho 2005

. Maio 2005

Segunda-feira, 19 de Julho de 2010

A besta.

A canícula fazia-se sentir. A tarde já ia alta quando nos fizemos ao caminho, o sítio estava escolhido, iríamos passar o resto do domingo com sol, no Muro.  

 

Tinha ido beber um café a Castelo Branco com a esposa, o miúdo ficara em casa com o avô. Ambos escolheram ficar em casa á chatice das compras necessárias - a verdadeira razão da ida à cidade – um foi dormir, outro a jogar na PSP. Que na aldeia miúdos para o acompanhar numa brincadeira não havia. Não há miúdos na aldeia. Já há uns anos que é mesmo, esporadicamente, muito raramente se encontram.   

 

O caminho estava como sempre, poeirento. Nada tinha mudado nesses últimos dez anos tirando a esporádica passagem duma máquina para endireitar o caminho e o disfarçar das regueiras do inverno, o caminho era o mesmo de sempre. Em tempos tinha havido uma tentativa de dar vida e criar uma praia fluvial naquele sítio. Tinha sido uma fugaz tentativa que tinha ficado pelo recuperar do paredão do açude e pouco mais. O que foi uma pena. Porque em abono da verdade era um espaço excelente e merecedor de um melhor trato, quer dos utentes, quer do poder local. Mas mesmo assim sem infra-estruturas de apoio, ao fim-de-semana nos meses de verão o espaço é escolhido por famílias em férias nas redondezas para ali passarem o dia.

 

Montamos o arraial a sombra dos pinheiros junto a uns casais com crianças. O garoto foi para a água na companhia da mãe. Fiquei a conversar com o sogro sentado no paredão, vigilante. A água estava cálida e convidava a prolongado banho. Os garotos ali á volta pulavam e mandavam água uns aos outros era um dia como tantos outros naquele local, onde o riso das crianças e o ruído dos seus folguedos resumiam-se aos fins-de-semana dos meses de verão.   

 

Nada de invulgar estava a acontecer até que uma pancada se ouviu e um grito de excitação se fez ouvir sobre a pacatez do dia. Uma besta, um fulano com aproximadamente 30 anos tinha com o auxílio de uma pá de brincar - pertença da sua afilhada - morto uma rã. Tinha a pobre coitada, feito dum pequeno tufo de ervas o seu lar e assim ficado a mercê do selvagem.

 

Erguia a besta em apoteose acima da cabeça o troféu. A rã morta. Que a única culpa lhe pesava, era a de ter dividido o espaço maravilhoso para uma rã viver, com as pessoas que ali iam passar uns momentos agraváveis. E com tamanho imbecil.

.mais sobre mim

.pesquisar

 

.links

.links

blogs SAPO

.subscrever feeds