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Os bárbaros, não estão às portas do império.
Os bárbaros fazem parte do império. Eles são o império.
Os bárbaros já não têm os chifres a sair dos capacetes, não usam capacete. As vestes são do mais fino recorte. Os melhores costureiros afadigam-se para os cobrir. O tilintar do oiro que sugam aos seus concidadãos é o chamamento com que os malfeitores dos bárbaros pagam o luxo com que se rodeiam. São indiferenciados, estão misturados e convivem com as suas vítimas.
Mas eles, ai estão. No nosso meio sugando as nossas economias. Sem o menor pudor exigem, mais cada vez mais. São eles os únicos cidadãos com direitos. Os outros os escravos com o dever de os adorar quais deuses no pedestal financeiro. Nunca estão satisfeitos, o paradigma é eles! E são eles que o mantém. Nem anos de atraso mudam o rumo. Eles, ai estão gritando contra os profetas da desgraça no seu entendimento. Nada lhe diz mesmo que as reformas não colaborem com eles. Aí das vitimas das reformas… os escravos de então. A sua vida é como as ervas que se vergam ao sabor do vendo das finanças, dos malfeitores, que nos olham quais predadores do alto das curvas descendentes da qualidade de vida. Longe do mundo idílico onde vegetam.
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