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Segunda-feira, 31 de Outubro de 2005

Carta aos cidadãos Europeus

Caros cidadãos europeus  




Eu, cidadão português faço parte desta grande comunidade que é a união europeia. Á qual aderimos em conjunto com outra nação também sita na península ibérica, a Espanha. Apesar de termos aderido juntos não somos uma só nação, mas sim duas nações independentes, com uma história que muitas vezes se cruzam e que partem de um denominador comum. Por isso talvez não seja de surpreender um designo comum. 


Vai longínquo o ano de 1977. Ano em que Portugal pediu a adesão a CEE. Nesse mesmo ano foi aceite por vós, representados pelos vossos ministros reunidos no Luxemburgo, a nossa tão desejada adesão.


Ficou desde logo acordado entre os cidadãos portugueses e vós a necessidade de cumprir determinados critérios que nos eram impostos. E com esse intuito ficou decidido um período de tempo a fim de se cumprir.


Vai longínquo o dia de dia 12 de Junho de 1985. O dia da cerimónia da assinatura da Acta Final da adesão de Portugal (e Espanha) à Comunidade Económica Europeia, realizada no Mosteiro dos Jerónimos. Foi um dia de esperança e de alegria por mim muito ansiado e para tantos portugueses. Acreditava que a partir desse dia tudo mudaria. Íamos viver em conjunto de uns povos mais evoluídos e assim, o resultado seria desde logo o caminho para uma evolução certeira e definida. Mas após estes anos todos que percorrermos em conjunto o que foi acontecendo… em vez de caminharmos juntos, apresando um pouco o passo no intuito de vos alcançar. Não, fomos estupidamente ficando para traz. Ao ponto de estar-mos neste momento mais longe de vós, de quando o dia da nossa adesão. Isto apesar de nos darem sem retorno, avultadas somas em dinheiro e bens. No intuito de transpormos o fosso civilizacional e económico em que nos encontrávamos.


Durante um período em que fomos governados por um governo social-democrata, foram efectuadas diversas obras com o intuito de avançarmos estruturalmente. Foram construídas escolas, (tão deficientes estávamos), estradas algumas de utilidade duvidosa e de traçado talvez criminoso (IP 5 a estrada da morte), universidades, hospitais, tribunais, um centro cultural não discutível a sua utilidade, mas o mesmo não se pode dizer do custo final. A expo 98 culturalmente utilíssima mas de custos elevadíssimos e a “maior ponte da Europa” mais uma vez uma obra necessária mas de localização duvidosa, (hoje é uma pista de corridas, para delinquentes). Depois veio um governo socialista, que obras se lhes vêm? Porto capital da cultura? Onde o exemplo mais flagrante é a casa da musica, inaugurada cinco anos depois do acontecimento para o qual foi projectado e com um custo final de 500% acima do inicial. Uma auto-estrada da Beira, de necessidade duvidosa Umas portagens virtuais, que no fim empenharam o futuro dos nossos filhos e quem sabe senão ainda o dos netos. Dado o custo astronómico em que ficarão. Uma ponte da Europa em Coimbra, que antes de começar já estava condenada. Um túnel do metro que sofre um colapso ainda antes de começar a funcionar (pelo menos não morreu ninguém, como na queda da ponte de entre os rios). Um governo que empurra o país para um descalabro financeiro na construção de dez estádios de futebol para uma competição, que outros países mais ricos optaram por seis e em parceria. Aumentos disparatados de gestores públicos, pensões vitalícias de milhares de euros, para cargos políticos. Uma situação que ficou conhecida por jobs for the boys. Um governo que deveria ter sido responsabilizado pela incompetência e irresponsabilidade. Mas que dado a ignorância em que o povo foi mantido nestes anos, conseguem os mesmos voltar ao poder, para acabar o que começaram. Partem para logo como designo nacional o mesmo dos estádios de futebol, com a construção de um aeroporto longe de tudo e de todos. Sem a aceitação dos parceiros económicos que poderiam viabilizar tal empreendimento. Mas com o sentido no betão. Matéria-prima tão do agrado destes políticos. Um TGV com custos astronómicos e mais uma vez sem possibilidade de retorno. Mas sempre com os olhos nos fundos europeus. Quantas parcerias público privadas são feitas pelos governos portugueses. Sempre com o intuito de salvaguardar o lucro do sector privado à custa dos impostos dos portugueses e de fundos comunitários. É fácil assim ser empresário em Portugal o lucro, esta logo a partida salvaguardado. A concorrência com os demais é desleal.


Assim se compreende como emergem fortunas em Portugal.


Sendo os portugueses o povo que mais recebeu Percapita neste últimos 18 anos. Os portugueses seriam neste momento os cidadãos europeus mais ricos. E talvez os mais bem pagos da comunidade. Mas não é o que se passa. O português médio é o mais mal pago da Europa. Temos a maior percentagem de pobres. Temos a maior taxa de seropositivos, temos o maior indicie de toxicodependentes, temos gasto verbas exorbitantes em formação. Mas não vemos resultados, tivemos vários casos em tribunal por desvio de fundos comunitários destinados à formação. Um ficou famoso envolvia muitos milhões de euros. Sabem o resultado? Prescreveu. Eles passeiam-se na nossa sociedade ricos e imputes e temos que nos envergonhar de tudo isso.


Mas temos o maior indicie de ricos, temos uma crise profunda, não há obra que não sofra uma inflação escandalosa. Temos os políticos mais bem pagos da Europa, gestores públicos que auferem salários que vos fazem passar por pedintes. Quando pedinte é o povo que a vós se juntou naquele dia.


Isto que esta para traz parece vergonhoso… assim é! Mas não fica por aqui. Nada melhor que palavras do antigo presidente e actual candidato a presidência da republica. Um ex-deputado europeu. De seu nome Mário Soares. O cenário actual é «de grande crispação, há uma visível crise de confiança em Portugal, no Governo, na oposição, nos partidos, nas instituições, na justiça, nas políticas em áreas cruciais como a educação, a cultura, a ciência, a saúde, a segurança social, o trabalho, a segurança dos cidadãos e os media». O antigo presidente da República estava também preocupado com a corrupção, que «está a alastrar os seus tentáculos no Estado e na sociedade, nos partidos e autarquias. Não podemos deixar que a impunidade se instale, precisamos do estímulo da censura moral dos portugueses» Estas palavras foram preferidas por Mário Soares na cidade do Porto em 2004. (Sabem que mais; sempre o vi em lugares de topo, na sociedade dirigente.) Nessa altura ainda não estávamos a enfrentar a constante onda de protestos, que agora se fazem sentir. Funcionários públicos, magistrados, professores, policias, enfermeiros e militares. Todos contestam este governo.  


Ainda estava longe a campanha autárquica, ainda o povo não tinha sido confrontado com os candidatos a contas com a justiça. Na maioria dos casos desvio de fundos. Mais uma vez, dinheiros vossos, que nos tinham sido altruistamente atribuídos, para melhorar a nossa condição de vida. Ainda não sabíamos apesar de suspeitar, que uma foragida a justiça ah dois anos, voltaria e troçaria de todos, portugueses e europeus. Isto com o concluiu do partido no governo. (Segundo, alguns poucos jornalistas que ainda ousam fazem o seu trabalho). Vindo a ser eleita, por um povo inculto e manipulado. Situação que se repetiu noutros dois locais. Mas, talvez não tão graves. Este caso ficará conhecido em Portugal pelos «candidatos bandidos». Hoje sabemos que um «alto quadro do ministério público é suspeito de ajudar Fátima Felgueiras. É o actual representante de Portugal no "Eurojust" (organismo que coordena os departamentos da luta contra a corrupção no espaço europeu), depois de ter sido secretário de Estado da Justiça durante um dos governos do PS liderados por António Guterres – é suspeito de ter fornecido a Fátima Felgueiras documentos referentes ao processo». (segundo o jornal publico)


O adiamento dum julgamento sobre corrupção no futebol. Para depois das eleições autárquicas, porque envolve candidatos a presidente de câmaras. Os franceses ainda devem estar recordados do caso Olympique de Marseille. Em Portugal existe um caso aparentemente muito semelhante.


Será possível, que uma rede de prostituição infantil envolva uma instituição tutelada pelo estado, durante dezenas de anos e o poder político não tenha conhecimento? Segundo as vitimas, os tentáculos do polvo pedófilo, eram imensos. Ou são imensos. Não vós surpreende, que de tempos a tempos sejam detidas pessoas envolvidas na pedofilia na Internet? E que Portugal seja um limbo.   


Há uma profunda suspeita dos cidadãos pelas instituições. Por isso solicito aos (cidadãos europeus), que façam pressão sobre os vossos políticos no intuito que seja feita uma exaustiva sindicância ás contas portuguesas sobre a utilização dos fundos comunitários. E que interroguem os políticos portugueses, que tiveram acção sobre esses fundos, sobre o fim que lhes foi dado. Que avaliem a progressão desses políticos e do seu património. E caso disso, que os julguem e os condenem de forma, que nunca mais possam ocupar lugar privilegiado. Vós sois a ultima esperança, só vós podereis nós ajudar. E mais uma vez faço referencia ás palavras de Mário Soares, preferidas antes deste estado de crise generalizado. «Se não estivéssemos na União Europeia, já tínhamos um golpe militar há muito tempo. Era inevitável, não temos porque não é possível, mas não podemos deixar continuar a correr as coisas. Nesse caso vamos assistir a revoltas, a um mal-estar que passa a ser incontrolável na sociedade portuguesa».


Fiquem descansados e cientes, que se os levarem para bem longe, ficaremos eternamente gratos. Caso não o façam podem ter que enfrentar um golpe de estado (que esta iminente) num país, que de uma Europa evoluída faz parte.       

publicado por carlocos às 09:49
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De Anónimo a 2 de Novembro de 2005 às 23:23
Não poderia estar mais de acordo. Não vale a pena continuar o folclore eleitoral. Há 30 anos que são sempre os mesmos e insaciáveis. Tarrafal com eles! Bilhete só de ida!JT
(http://desgovernos.blogs.sapo.pt/)
(mailto:JT@sapo.pt)
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