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Hoje vai haver saneamentos políticos no inferno.
Nos últimos tempos algumas criaturas andam em pontas para chamar a atenção. O mote é a promulgação do casamento de pessoas do mesmo sexo pelo Presidente da República.
Estou pouco preocupado se ele promulgou ou não o tal diploma. Mas uma coisa é certa foi a única coisa que poderia ter feito. O diploma tinha sido aprovado pela assembleia da república por maioria absoluta eleita pelos portugueses votantes. Além disso o tribunal constitucional tinha dado parecer favorável. E é soberano.
Ao presidente nada mais restava, aprovava ou acendia o rastilho duma luta parva sem sentido. Resolveu o assunto como lhe competia.
Esta resolvido.
Agora vem uma facção de indivíduos em campanha contra Cavaco Silva por ele ter aprovado o que não lhe deixaram opção. Tivessem essas pessoas iniciado a actividade política contra a obtenção e provavelmente teriam uma voz que se ouvisse.
Mas essa opção não parece ser a mais indicada no ver dessas pessoas, meterem-se em política não que isso lhes esta vedado. Não lhe esta vedado tomar uma acção politica em questões presidenciais. Não sei o que os move pressionar a escolha de quem deve ou não ser eleito.
Como Pontius Pilatus, não escolhendo eliminam alguém.
Na madrugada de hoje (16 de Junho), os bravos Irony-Men ajudaram o Ministro da Finanças a venderem a sede do PSD na Lapa.
O mundo dos blog esta cada vez mais inventivo.
A iniciativa dos, Alunos do Liberalismo com algum sentido de humor é notícia do jornal expresso.
Este ano como já se esta a tornar costume um casal de Melros fez ninho na laranjeira que tenho no quintal.
Este maroto,
fugiu da segurança do ninho e estava a ser alvo das atenções do gato quando cheguei a casa.
Agora vou ter que andar a esgravatar pelo quintal a procura de minhocas para o alimentar.
Sócrates esta de parabéns. Mais um mês se passou e mais um recorde foi batido. A taxa de desemprego atingiu novo máximo. Esta situada agora em 10.8%. Mesmo num período em que o emprego sazonal tem mais expressão o número de desempregados aumenta.
Parabéns Sr. Pinto de Sousa, os desempregados não o escutaram e mesmo com menos inscrições, eles ai estão em números representativos da incapacidade do refugo dos 150.000 empregos.
Estes são os números da ingratidão dessa massa que não quer trabalhar e mesmo com a redução dos direitos continuam teimosamente a não respeitar a magnânima acção do magnífico líder supremo. O corte cego tão apregoado que ia criar empregabilidade parece que afinal não surte efeito mesmo em período sazonal.
O PSD não apoia o CDS-PP contra a retroactividade dos impostos porque, nas palavras do seu líder; «não tem duas palavras».
Não estou preocupado que pensem que o PSD tem mais que uma palavra. Isso até não esta em questão o que esta em questão é a possível inconstitucionalidade da tal norma.
Ficaria bem ao PSD na pessoa do seu líder dar um sinal inequívoco de que o PSD não é mesmo que o ps e que a constituição em vigor é para se cumprir.
É tempo de se começar a olhar a constituição com o respeito que ela merece.
Desconheço quem é, mas hoje morreu colhido por um comboio um funcionário da CP, que tinha ido em socorro de um casal de idosos que estavam a atravessar uma passagem pedonal.
O funcionário da CP, vítima do seu acto heróico e altruísmo é um verdadeiro herói e não os principescamente pagos jogadores de futebol que tanto gostamos de alcunhar de heróis e bajular.
Só me resta dar os pêsames aos familiares das vítimas. E sugerir ao S. Presidente que estes são os verdadeiros heróis do Portugal actual. Bem mais merecedores das condecorações que esses políticos, alguns que tão mal serviram o povo que os elegeu.
O PM, ficou muito contente com o saldo positivo entre as importações e exportações de electricidade.
Sem dúvida que a politica seguida pelos governos que chefia é responsável por esse saldo. Não fosse essa política e não teriam encerrado tantas empresas e o saldo da energia já não seria tão positivo.
O número de falências é também um factor de redução no consumo energético. Se pensar nisso talvez não fique tão contente com os actuais números. Ainda não há muito tempo era sinal de saúde económica o consumo energético. Pois, mas isso eram outros tempos. Tempos em se falava que era urgente investir na energia. Então até se discutia o nuclear. Pelos vistos nada como seis anos de socretismo para o paradigma energético acabar.
É triste quando os sinais não são favoráveis e nos agarramos a eles como uma tábua de salvação gritando aos quatros ventos louvores a asneira.
Os socialistas vêm a terreno para defender os seus. Os seus estão fora das contenções.
Enquanto por esta Europa fora se ataca o despesismo da máquina do estado em Portugal aumentam os impostos para manter a o monstro devorador da máquina do estado.
Querem os socialistas convencer que os assessores, restantes membros dos gabinetes, directores e sub-directores gerais não fazem parte da máquina política. Por essa ideia peregrina e sem cabimento estes estão fora da redução de 5% nos salários.
Se já estava convencido que esta era mais uma medida da treta, agora fiquei com a certeza. Não chega o subterfúgio de aumentar umas ajudas de custo ou um qualquer subsídio da treta. Eles não deixam a menor duvida… dificuldades é para os outros. Para quem os sustenta e suporta o despesismo.
A crise é para quem pode não para quem deve.
Os bárbaros, não estão às portas do império.
Os bárbaros fazem parte do império. Eles são o império.
Os bárbaros já não têm os chifres a sair dos capacetes, não usam capacete. As vestes são do mais fino recorte. Os melhores costureiros afadigam-se para os cobrir. O tilintar do oiro que sugam aos seus concidadãos é o chamamento com que os malfeitores dos bárbaros pagam o luxo com que se rodeiam. São indiferenciados, estão misturados e convivem com as suas vítimas.
Mas eles, ai estão. No nosso meio sugando as nossas economias. Sem o menor pudor exigem, mais cada vez mais. São eles os únicos cidadãos com direitos. Os outros os escravos com o dever de os adorar quais deuses no pedestal financeiro. Nunca estão satisfeitos, o paradigma é eles! E são eles que o mantém. Nem anos de atraso mudam o rumo. Eles, ai estão gritando contra os profetas da desgraça no seu entendimento. Nada lhe diz mesmo que as reformas não colaborem com eles. Aí das vitimas das reformas… os escravos de então. A sua vida é como as ervas que se vergam ao sabor do vendo das finanças, dos malfeitores, que nos olham quais predadores do alto das curvas descendentes da qualidade de vida. Longe do mundo idílico onde vegetam.
"Vocês estão completamente loucos", ou "como é possível um País com 11 milhões de habitantes ter um exercito de 100 mil soldados, enquanto a Alemanha tem 200 mil?", ou ainda "estamos a ajudar a Grécia a comprar as nossas próprias armas...".. É esta a solidariedade europeia, é este (pelos vistos) o Programa Social Europeu de que tanto se gabam os responsáveis pela União. Sempre o mesmo discurso! Mas, há alguém que ouça?
Não compramos fragatas aos franceses, mas vamo-nos enterrar nuns TGVs. E aos alemães compramos dois e não seis.
Tudo o resto é…
Parlamento aprova hoje medidas de austeridade. Parlamento reuniu-se hoje para a aprovação do aumento dos impostos. Sim que mesmo aprovado e em vigor o aumento de impostos, o parlamento vai dar a sua opinião.
Mas vai dar a opinião para quê? Sim, se já esta em vigor o que vão aprovar? Melhor se aprovam assuntos tão importantes como a subida de impostos numa situação imposta, para que servem?
Se lá estão para aprovar o que é discutido entre duas pessoas ao pequeno-almoço. Porque são 230? Não chegam meia dúzia? Neste caso para que serve a representatividade? Duas pessoas decidiram, aprovaram, publicaram e agora mandam os deputados aceitar.
Com a evolução tecnológica podiam votar por mail. Sempre evitavam o desgaste das pessoas se deslocarem. O assim edifício podia ser libertado para, museu, por exemplo. Um museu onde se perpetuaria a imagem dos “for de boys and girls”.
Outra notícia curiosa é do Correio da Manhã, onde se dá conta do “Subsídio de 27 439 euros para Ascenso” por ter cessado funções governamentais em Outubro de 2009, um subsídio de reintegração na vida civil de 27 439 euros. Entretanto foi nomeado pelo Governo de Sócrates para a administração da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos – ERSE, onde ganha 14 128 euros por mês.
Estes 27.439 euros e os 14.128 por mês são uma insignificância facilmente resolvida. Hoje pelos parlamentares quando aprovarem o que já esta aprovado e em vigor.
Ao longo dos anos da governação de Sócrates o desemprego tem sido empurrado pela ladeira acima dos números. Quem se lembra dos 150.000 empregos? Uma das bandeiras da campanha de Sócrates de então. Números que levou anos para deixar cair. De pretensão passou a realidade, da realidade a alguma coisa esquecida e morta nos números 10,8%, mais um recorde absoluto duma governação a vista com os boys bem acomodados.
Desde os tempos em que ele achava que os números do desemprego eram sinal de uma governação falhada. Atribuindo as culpas desses números ao governo em funções. Para os actuais muitos milhares de desempregados que se foram juntando durante o descalabro da sua governação aos iniciais engrossando as fileiras elevando o numero para os actuais.
Sempre a conversa tem sido a mesma em vez de assumir o seu fracasso vem falar em sinais positivos que só ele vê na sua bola de cristal. No fim os sinais são a rampa ascendente dos números.
Um antigo presidente da república comenta que Sócrates cometeu erro grave ao apoiar Alegre.
E se de erros de Sócrates estivéssemos a falar muitos mais existem. O apoio nas ultimas presidenciais na pessoa desse antigo presidente, esse sim um erro. Ou talvez não que o verdadeiro candidato era outro e foi eleito. Por isso acabou por não ser erro já que conseguiu eleger o seu candidato.
O problema do país não é o erro de Sócrates com Alegre, são os erros de Sócrates com tudo o resto. Sócrates acaba de bater mais um recorde, o das pessoas que procuram activamente emprego que das outras não reza os números. Esse número vai em 10,8% recorde absoluto em Portugal. Um recorde de falhanço para alguém que dizia que o desemprego em 6,4% era sinal duma governação falhada.
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