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Terça-feira, 29 de Agosto de 2006

No coração do esquecimento.

É curioso, de a uns dias para cá, temos sido bombardeados nos meios de comunicação quer escritos ou audiovisuais, com a RTP à cabeça com a lembrança do furacão Katrina e a destruição que causou. As obras que estão por fazer, as obras que não foram feitas, a lembrança da efeméride e o muito ainda por fazer. O governo lá dos Américas do Bush, é acusado de esquecimento, do desprezo pela condição humana é apresentado como o inimigo dos menos favorecidos. Por todo o lado é recordado que a reconstrução de Nova Orleans é lenta. Até aqui tudo bem é lá com eles, se querem perder tempo nessa questão é com eles. Estou-me borrifando pelos esquecimentos, atrasos e tudo o mais.

Mas que grande trabalho fariam os nossos órgãos de informação social se procurassem aqui em Portugal os mesmos inimigos dos desfavorecidos, os mesmos atrasos, o mesmo esquecimento, recordassem as efemérides dos nossos sinistros. Buscassem e informassem o que se passa com os que perderam as casas nos incêndios florestais. O dinheiro das doações foi devidamente gasto? Quantas meia dúzia de casas que foram destruídas, faltam reconstruídas. Quantas famílias viram os seus bens repostos? Algumas já lá vão anos? Quantas casas foram reconstruídas depois do terramoto nos Açores? Que ajuda receberam essas famílias? E ai onde esta o dedo em riste acusador e a recordação das efemérides É esta hipocrisia que não entendo, por um lado o dedo em riste acusador. Por outro, memória curta.

Não é preciso um Katrina para ver e sentir o centro do furacão o coração negro do esquecimento. Por cá temos muitos, são é rapidamente esquecidos.

De armas em punho

Num país de brandos costumes os assaltos violentos são frequentes, quando os criminosos se atrasam para o assalto ao banco descarregam as munições de uma pistola metralhadora Uzi na porta do banco, onde jantar fora de porta é correr o risco de ser assaltado, segundo o presidente da Junta de Freguesia da Costa de Caparica, António Neves. "É um reflexo do que está a acontecer no país, um assalto armado em plena luz do dia". É neste contexto de liberdade para criminosos que os homicídios acabam por ser o resultado final. Que a indesmentível realidade e apesar dos números que este governo faz sair cá para fora. Nunca o país esteve tão inseguro nem tão violento como actualmente. Não sei as causas concretas, se é da imigração, se dos polícias, se do governo e das suas politicas. É possível que os agentes que são usados para vigiarem outros agentes que se encontram de baixa façam falta na protecção do cidadão. Por não se encontrarem disponíveis para garantir a ordem e a obediência da lei. Uma coisa é inegável dêem as voltas que quiserem e digam as mentiras que queiram, que Portugal esta mais inseguro que desde que estes são governo isso é inegável.

Isto esta um caos

Quem te manda a ti sapateiro tocar rabecão”. Segundo o Diário de Notícias (As finanças reconhecem que já ocorreram multas por falta de comprovativos. Carlos Fernandes, da Integris, uma das maiores prestadoras de serviços do País, que gere a documentação de 130 mil carros, confirma a existência de multas. "De norte a sul do País estão a multar e a imobilizar veículos", com prejuízo para muitas locadoras suas clientes como a Hertz, Multirent ou o grupo Renault. "Isto acontece porque não é tecnicamente possível obter comprovativos da compra dos selos" e "não existiu coordenação com as autoridades"). São estas pequenas situações repetitivas o exemplo da trapalhada que é este governo. Os polícias multam e o governo arquiva porque destruiu num ano o que estava a funcionar bem há dezenas. É a história deste governo destruir o que funciona. A criatura pode ter muitas boas intenções mas as ideias e que não funcionam

Portugueses não reciclam

To reduce, To recycle, To reuse

Portugal é um mau exemplo ambiental. Os portugueses não têm uma cultura ambiental nem um governo preocupado com os assuntos ambientais. A questão ambiental em Portugal vive e sempre viveu de espectáculo. A construção de uma incineradora para queimar mais de 90% dos resíduos sólidos urbanos (RSU) produzidos na região Centro é disso um exemplo. Nunca foi implementada uma política real de reciclagem. A política de Reduzir, Reciclar, Reutilizar (3Rs) é uma miragem onde aparece esporadicamente um ou outro oásis sem sentido. O último exemplo de uma politica sem sentido. É a queima de óleos e solventes nas cimenteiras. É uma birra política.

É fácil gritar aqui d’Rei a favor do ambiente e depois destruir, desperdiçar, enterrar e queimar todo o que é possível aproveitar e valorizar. A reciclagem dos óleos e solventes tem potencialidades como criação de empregos. A con-incineração é queimar industrias, emprego e um imposto (ecovalor) pago para a reciclagem. Que se acabe com esse imposto.

A Quercus abandonou a Comissão de Acompanhamento Ambiental da Secil, por não estar de acordo com a intenção e o objectivo da queima de óleos e solventes nos fornos. É compreensível que a Quercus não queira ser cúmplice de uma teimosia sem sentido e um grande erro político.

É nossa sina o ultimo lugar em tudo e até aqui a calda da Europa é nossa. Quando reciclamos 3% do lixo que produzimos, os nossos vizinhos espanhóis reciclam 35% e estão bem abaixo dos 65% reciclados pelos holandeses. Parece haver também neste caso uma relação, a baixa percentagem de reciclagem e pobreza. Reciclar também é industria é emprego e uma mais valia. É a reutilização de riqueza.

publicado por carlocos às 00:35
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Segunda-feira, 28 de Agosto de 2006

Os aparelhos estão alcoolizados

Bebados óleo sobre tela de José Malhoa

Desde hoje que a Direcção geral de viação DGV) reconhece que os aparelhos utilizados em Portugal para o teste de alcoolemia não são fiáveis e determinou que o limite imposto pela lei fosse alterado em 0,07º. Argumenta a DGV que é uma salvaguarda de margem de erro dos aparelhos.

Esta situação é tão grave como o resultado de todos os até agora foram autuados em virtude de um aparelho que não tem fiabilidade. Ainda mais grave é saberem que os aparelhos não são fiáveis e utilizar-nos. Persiste a dúvida de como foi encontrado o valor agora em questão. Será a media de erros entre aparelhos? Qual foi o universo de aparelhos analisados? Que idade e qual eram os lotes da amostragem? Qual foi o valor mais alto do erro e o menor? Será possível que bebendo uma imperial o aparelho possa acusar 0,57º de álcool no sangue. Será possível que um abstémio acuse consumo de álcool? São muitas as interrogações, que não são fácies de responder. Eu, quando conduzo não bebo pinga de álcool. Preocupa-me que hipoteticamente tenha um dia que sujeitar-me a fazer uma análise clínica para demonstrar um erro de medição de um aparelho deficiente.     

Estas duvidas são tanto mais importantes como a descrença num governo onde um director geral altera uma lei sem o conhecimento do ministro que o tutela. Não acredito nem posso acreditar num ministério que nunca nada sabe nem nada de útil já produziu.

publicado por carlocos às 22:38
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A vê-los passar

Citroen 2CV

A crise do comércio já não se restringe só ao comércio fronteiriço. As quebras no consumo já se fazem sentir em cidades tão distantes da fronteira como Faro, Braga e Évora. Segundo a notícia da Revista Agencia Financeira nestas cidades o consumo de combustíveis caiu para valores inferiores de 50% a 60% de há três anos. Dentro em breve vai ser vantajoso ir de Lisboa a Badajoz atestar o depósito.

A perca de clientes das gasolineiras na fronteira está contabilizada entre 80 a 100 Mil clientes. A situação colocou muitas empresas em pré-falência causando desemprego na região.

Segundo o Boletim de Execução Orçamental da Direcção-geral do Orçamento, a receita do imposto sobre produtos petrolíferos (ISP) em Julho subiu 1,7% em relação período homólogo, permitindo o encaixe de 40 milhões. A reduzida subida da receita é resultado da retracção no consumo de combustíveis. Segundo o governo. Dados da Associação das Petrolíferas de Portugal (APETRO), apontam para uma quebra de 8,2% nas vendas até Julho. Mas a associação prevê que no fim do ano, a descida seja superior a 10%.

A qualidade das estradas que ligam Portugal a Espanha permitem que os camiões alcancem cidades do interior e regressem sem reabastecer. Por sua vez permitem que os portugueses dêem um saltinho a Espanha para fazer compras onde se inclui o tabaco e atestem o depósito. Sabe quem revende os combustíveis que a quebra do consumo não é resultado de poupança dos portugueses. Mas, sim ao impulsionamento dado pelo governo através da estúpida carga de impostos à contribuição forçada dos automobilistas portugueses para o orçamento de estado espanhol.

Junto a fronteira os revendedores de combustível vivem, “a vê-los passar”.

Pergunto, caso tivéssemos gente capaz e inteligente em lugar de mando e a diferença do custo da gasolina entre Portugal e Espanha fosse o mesmo. Não seria um apoio ás PME(s). E o estado no final não lucraria mais. Hoje é difícil fazer as contas, dum e do outro lado da fronteira a moeda é o mesma. Estivéssemos no antigamente que saberiam o custo da saída de divisas.

publicado por carlocos às 21:49
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A verdade é um bem precioso

A Comissão Nacional do PS vai reunir a 2 de Setembro para marcar a data do próximo congresso. Durante o congresso nacional os militantes deveriam com coragem assumir e discutir as alterações aos estatutos do partido banindo de uma vez por todas o termo socialista. Mantendo o actual secretário-geral deverão resolver a questão da usurpação e o uso indevido do termo socialista. Ou ainda caso queiram manter o termo socialista antecede-lo pelo termo social. Será então mais consentâneo com a actuação do actual elenco governativo que apoia.  

publicado por carlocos às 21:38
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Domingo, 27 de Agosto de 2006

Decididamente estes dirigentes não cumprem as promessas.

Os jovens jogadores do Gil, têm razões para estar desgostosos com o seu presidente. Depois da sua promessa em directo pelos telejornais, que em caso de não haver jogo, levaria os jogadores ao jardim zoológico. Acaba por não a cumprir e rumar ás origens, sem passar pela melhor sala de visitas de Lisboa, como tinha prometido. É onde por tradição visitamos os nossos antepassados, para com eles trocar algumas opiniões e receber alguns conselhos em troca de uns amendoins. Quem sabe se não seria frutuoso uma visita ao zoo. Em troca de uns míseros amendoins sempre poderia um macaco velho, dar um bom conselho ao presidente .

Sexta-feira, 25 de Agosto de 2006

E a palhaçada continua.

É curioso, estas palhaçadas à volta da bola não acabam? São os apitos dourados. As viagens, as prostitutas, o doping, a justiça e a injustiça das secretarias, as agressões, os milhões que ninguém sabe onde param e o não sei que mais que por ai anda. Pergunto quando isto vai acabar quando uma pessoa poderá olhar para o fenómeno desportivo e os seus intervenientes sem suspeitas nem repugnância.

música: Benfica sempre

Sócrates tem razão para estar feliz.

Finalmente, o poder de compra dos portugueses, que são contemplados com o salário mínimo nacional é o mais baixo da Europa. Temos que agradecer à política social fascista implementada em Portugal. Sem duvida que é uma vitoria do governo. Sócrates tem razão, para estar feliz os objectivos estão alcançados. Os pobres estão cada vez mais pobres e os ricos cada vez mais ricos. Enquanto os ricos vêm as suas contas bancárias receadas em mais 9%, uma parte da população trabalha, mas não ganha o suficiente para viver.

A análise da Direcção-Geral de Estudos, Estatística e Planeamento (DGEEP) noticiada no Jornal de Noticias é o resultado da comparação entre os salários, o custo de vida e tido em conta que em Portugal, Espanha e Grécia os salários têm a referência de 14 meses. Foi ainda tido em conta que 100€ num país não compra obrigatoriamente os mesmos produtos que noutro. Foi tido em conta a diferença de preços dos produtos entre países e assim é possível afirmar que um espanhol tem disponível depois de comprar o mesmo cabaz que um português 200€, o grego 260€ e o luxemburguês 892 euros. Luxemburgo é ainda o país onde o salário mínimo é mais elevado e onde a mão-de-obra portuguesa tem mais peso.

Se havia duvidas que este é o governo mais favorável a miséria ai esta mais uma prova irrefutável.

Quarta-feira, 23 de Agosto de 2006

Verano luminoso en Lisboa

Su apellido, Lisboa". Siempre decimos Lisboa. En singular. Como si sólo hubiera una. Como si el fado de Amália fuese cierto: "Seu nome proprio, María. Seu apelido, Lisboa". Y sí, desde luego, el fado es cierto. Como Lisboa no hay otra. Es única (como todas, de acuerdo, pero de otra manera). Porque también acertaba ese otro fado, el de Martinho da Vila: "Lisboa, menina y moça". Niña y muchacha, mujer de mi vida. Lisboa te enamora. Lisboa no hay más que una. Pues no. Lisboas hay varias.

Una de ellas es la Lisboa bien dispuesta, todavía pueblerina, barata y sonriente (hay niños, y juegan de noche en las calles), de los barrios castizos (Alfama, Mouraría, Graça, Bica...), esa Lisboa popular que el día de San Antonio se pone guapa, se echa a la calle, asa sardinas y come caracoles con sangría blanca. Es la vieja Lisboa de las vielas (callejones) inclinadas con río al fondo, de las tascas honestas de frango (pollo) y peixe a la grelha, de los elevadores de Gloria y Bica con su fantasía anti-Newton.

La terracita del mirador de Alfama es una delicia al atardecer, y junto a ella pasa el eléctrico (el tranvía) más bonito del mundo, el célebre 28, que sube y baja y sube otra vez su alegría amarilla desde Graça, más arriba aún de la mejor vista áerea de la ciudad, la del Castelo de São Jorge, hasta Prazeres; el muy recomendable (para visitar) cementerio, ya muy cerca de ese barrio tan pessoano, tan clase media, tan rutinario y tan poco conocido que es Campo de Ourique: allí está la Casa de Pessoa.

Continua, por aqui no Jornal El Pais.

O esperado contrabando.

Quando a revista Agencia Financeira anuncia o encaixe de 210 milhões de euros com o aumento do imposto sobre os combustíveis, era sabido que o estado perdia muito mais e o estado espanhol ganhava com isso. Se sempre houve contrabando entre os dois países mesmo nos tempos de fronteiras encerradas e a guarda-fiscal rei e terror da fronteira. Agora com a livre circulação de pessoas e bens e com a ajuda da estupidez de um governo que pôs artificialmente um bem fundamental para o crescimento do país como é o combustível a uma diferença de preço exorbitante entre fronteiras, era de prever e esperar o regresso do contrabando como rotina. E assim que a notícia de hoje da revista Agencia Financeira não é noticia, mas a confirmação do regresso do contrabando. Quem perde com esta politica financeira de incapazes são os portugueses. Pagam mais, tem menos direitos, pela satisfação de um governo arrogante e incapaz.

Segunda-feira, 21 de Agosto de 2006

Actue quem deve.

Ainda sobre a câmara de Setúbal segundo o Jornal de notícias a Inspecção-Geral da Administração do Território (IGAT) recomenda a dissolução da Câmara Municipal de Setúbal e a perda de mandato dos vereadores, incluindo do presidente, Carlos de Sousa. Terá que ser o Tribunal Administrativo a decretar a dissolução do executivo camarário e a marcação de eleições intercalares.
Quando Carlos de Sousa entrou na câmara de Setúbal após as eleições que puseram fim à presidência socialista, encontrou a câmara em situação de insolvência em resultado da actuação desastrosa do anterior executivo socialista presidido por Mata Cáceres. Foram anos de descalabro. O que obrigou à assinatura de um acordo com o governo “socialista”, onde a câmara comprometeu-se a diminuir em 10% o quadro de pessoal e a recuperar financeiramente. Mas, no final de 2005, a Direcção-Geral das Autarquias Locais dava conta do incumprimento das obrigações assumidas pela autarquia. Em vez de melhorar a situação ainda piorou. A bola de neve tinha sido deixada à solta e não é fácil pará-la.
Foi numa profunda crise que Carlos de Sousa encontrou a câmara. Tivesse o (IGAT) actuado em tempo útil e o Tribunal Administrativo decretado a dissolução do executivo camarário socialista logo no 1º mandato, nunca teríamos chegado a este resultado.
O actual presidente tem um currículo camarário exemplar. Foi graças ao seu excelente trabalho em Palmela que Carlos Sousa granjeou o prestígio que lhe é reconhecido. Tivesse concorrido a outra câmara que não a de Setúbal e não teria este dissabor.
Veremos se desta vez vemos uma edilidade demitida pelo tribunal administrativo e a marcação de eleições intercalares. Poderia ser a ponta de viragem e dai seguir o fim de tantas Fátimas Felgueiras

Totalitarismo comuna

Segundo a RFM os democratas do PCP ponderam substituir dois autarcas da Câmara municipal de Setúbal. Um dos prováveis substituídos é nem mais nem menos o actual presidente Carlos de Sousa eleito pelos eleitores de Setúbal e não pelo partido comunista. Quando há eleições para as câmaras juntas de freguesia e assembleias municipais elegem-se figuras, cabeças de cartaz propostos pelos partidos é certo, mas são figuras. Não é bem como nas legislativas que vai a votos uns partidos e desses o mais votado tem o direito de propor ao presidente uma qualquer figura que irá durante quatro anos tentar arruinar o país em prole do seu partido. Nas câmaras é diferente, o eleito tem a legitimidade do voto pessoal. Por isso senhores do PCP, isto não é nenhum paraíso comuna tipo Cuba ou Coreia do Norte se não lhes agrada escolham melhor os vossos candidatos. Como o PS fez com Mata Cáceres que foi corrido pelos munícipes de Setúbal. Esperemos pelo fim do mandato e que seja julgado nas urnas pelo seu trabalho. Que seja avaliado se trabalhou em prole da sua população ou do seu partido, nas urnas o dirão.
Domingo, 20 de Agosto de 2006

Despesas sumptuárias

        

O titular da pasta da morte – desculpem a fuga para a verdade – da saúde, tenciona “proibir até ao fim do ano” – não é para sempre gastos sumptuários, – grandiosos, fabulosos, magníficos, majestosos. E muitos mais sinónimos seriam bem empregues. – Pelos administradores hospitalares. Uma notícia destas seria excelente se fosse definitiva como são os cortes nos direitos dos cidadãos. Tem grande peso político, traz consigo uma valorização popular do ministro e do governo que ele faz parte. Depois de encerrar serviços hospitalares e centros de saúde por esse país fora prejudicando os utentes. Traz finalmente à ribalta o assunto por onde ele deveria ter iniciado a sua actividade de ataque aos gastos imorais na saúde. É pena que seja só temporário, até ao fim do ano. São estes os timing que servem de esponja apagando as asneiras da memória já por si curta, da maioria da população. 
Mas, e sempre em politica existe aquele “mas” dediquemos a entender o que desta ideia podemos dissecar… O jornal correio da Manhã traz a notícia da proibição dos conselhos de administração dos hospitais poderem fazer despesas “sumptuosas” para seu deleite. É agora e perto do fim de Agosto e ainda cabendo às administrações regionais de Saúde transmitir as orientações do ministro aos hospitais da área de influência de cada uma, poderá prolongar o prazo de despesas “sumptuários” até ao fim da semana. “Salve-se quem poder”. Aqui pergunto quantas dessas despesas faltam realizar? É curioso, que a proibição seja até ao fim do ano. Depois de Janeiro podem realizar gastos “sumptuosos”? “Ano novo vida nova” os gastos já não são “sumptuosos”?... A perca de direitos dos utentes caduca também no fim do ano? Em Janeiro reabrirão os centros de saúde que o ministro encerrou? E as elvenses depois de Janeiro poderão ter os seus filhos em Elvas? Saberá o ministro e os seus administradores hospitalares que o mobiliário “tem um prazo de imobilizado”? Não bastaria fazer cumprir esses prazos de desvalorização? E em caso do não cumprimento que pagassem eles do seu bolso. No caso das viaturas, aumentar o prazo de imobilizado. Acabar com a ideia peregrina da compra de viaturas em leasing e acabar com a mama da aquisição das viaturas pelo valor residual. Que dizer dos celebres cartões de credito. Para quando o seu fim. Ao ler a noticia deparo com subsídios de deslocação indevidos e recordo-me desta notícia sobre alguns dos nossos ilustres deputados.
Caso a “D. Ermelinda” funcionária da recessão de um qualquer centro de saúde e inimiga empedernida de Portugal e potenciadora do estremado e amoroso défice público, decidir embelezar e tornar agradabilíssimo o espaço onde trabalha adquirindo um solitário em barro – que o salário não dá para mais – de onde brotará um cravo vermelho. Qual fogacho a levaria aos momentos daquela manhã de adolescente. Terá que o pagar do seu bolso.
Esta é mais uma medida política para encantar incautos e inocentes papalvos capazes de engolirem sapos do tamanho de petroleiros. No fim não trará nada de concreto e o défice publico lá ira aumentando impávido e sereno como até aqui tem aumentado provando que o desperdício não esta nas regalias dos funcionários públicos que por mais que cortem neles o monstro continua. São estas as miudezas que devoram, são as que vão e vêem ainda mais famintas.
Sexta-feira, 18 de Agosto de 2006

Estamos seguros e recomendados.

Sem dúvida que o país esta mais seguro e para comprovar que ministro não mente temos como exemplo a dependência em Almada do banco Santander que hoje mais uma vez foi assaltada. Como não há duas sem três, foi pela quarta vez assaltada desde o início do ano. Aconteceu numa rua que eu frequentava ainda a alguns anos, quando estudava na Emídio Navarro. Era então uma rua perigosa, sem assaltos e onde a criminalidade era uma miragem. Tempos tristes, já nessa altura Almada era dominada pelo PCP e no governo estava outros que nem estes, menos mentirosos e mais competentes o também não é difícil, mesmo igual é impossível. E a polícia tinha como objectivo a protecção do cidadão. Não a caça à multa da viatura com o dístico caducado. Eram outros tempos, tempos que faziam a sua rusgazita numa sala de jogo que existia nessa rua. – Procuravam os bacanos que passavam uns charros. – Algumas vezes em adolescente e já “homem de pelo na face” – já que o habito da tacada de bilhar entre amigos fica no sangue – assisti a algumas em verdade poucas rusgas e nunca fui incomodado mais que o necessário. Assim decorriam os tempos sem a emoção de assalto bancário depois da hora do almoço. Eram outros tempos, tempos sem violência criminal que hoje, sim existe… Mas inseguros nas palavras de um ministro que governa para os tempos actuais com mentira e perfídia. Será então um sinal dos tempos?
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São caloteiros porque deixam.

Segundo o jornal Correio da Manhã Um dos organizadores das campanhas eleitorais do Partido Social-democrata (PSD) entre 1985/1995 consta na lista dos maiores devedores à Segurança Social ontem publicada na Internet. A lista está disponível no sítio da Segurança Social www.seg-social.pt.
Estou-me perfeitamente borrifando quem ele é, o faz ou fazia. Já que afirma não colaborar com o PSD desde 1995. Isso é irrelevante.
Agora continuo é perguntar porque não cobram os impostos em divida? Com tanta lei por ai mal amanhada, tanta parvoíce mal parida e não conseguem produzir uma capaz de lhes sacar o imposto em divida. Que é estranho lá isso é.
Só sei que se fosse eu, nunca faria parte da lista. Nunca teria essa oportunidade.

Erro no "Sistema"

O Carvalhadas leva-nos para o filme do apito dourado. É igual a tantos outros que o quotidiano torna joguete dos acontecimentos. A paixão com que a coisa é vista, não deixa de ser exemplar.  É assim o que o filme solícita. Permite entender como a politica funciona e a razão do arquivamento de casos vergonhosos de corrupção. O interminável, Casa Pia é um exemplo do funcionamento destes encarniçamentos.

Assalto a banco dura 30 Minutos.

 

Um assalto à Caixa Geral de Depósitos (C.G.D) na Trofa durou 30 minutos. Os assaltantes levaram o dinheiro dos três caixas, do cofre e do Multibanco. A viatura onde os calmos e seguros ladrões se deslocavam foi encontrada a arder na cidade de Vila do Conde.
É curioso os ladrões escolheram a C.G.D que esta sempre apinhada e onde quem recorre aos seus serviços costuma passar longas e entediantes esperas. Até no assalto o tempo normal disponibilizado para a acção foi largamente ultrapassado. As notícias de assaltos a bancos referem geralmente que o tempo dispendido pelos assaltantes é de escassos minutos. Que a intervenção das forças de segurança é de resposta rápida. – É o tal botanito ligado a esquadra, posto. – Neste caso foi uma eternidade 30 minutos, tempo mais que de sobra para que qualquer acção policial possa decorrer de forma a resolver o incidente. Porém os bandidos sentiam-se tão seguros que esperaram que o cofre do banco fosse aberto – são de abertura retardada – nunca se sentiram ameaçados pelas autoridades policiais. Abandonaram o banco nas calmas. Vindo a ser encontrada a viatura onde se deslocavam a arder duas horas depois em Vila do Conde. Estranho, tanta a vontade? …

Juiz dos assassinos.

Os assassinos do senador Giménez Abad, os etarras David Pla e Aitor Lorente foram postos em liberdade por decisão do juiz Santiago Pedraz.
Enquanto em Espanha o juiz Baltasar Garzón se notabilizou pelo combate aos criminosos. Foi este juiz que decretou a detenção de Augusto Pinochet. Inimigo sem piedade de criminosos como os terroristas da ETA. Este outro juiz de seu nome Santiago Pedraz quer ficar na história da justiça espanhola pela libertação e protecção a assassinos terroristas.

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