Segunda-feira, 31 de Julho de 2006
É curioso. Um sinal evidente da competência do estado para a cobrança é o exemplo do selo do carro. Os prazos têm vindo a ser sucessivamente adiados não em resultado da má cobrança, mas sim da falta da capacidade do estado de ser organizado. Aqui não resulta atribuir culpas aos malvados dos funcionários públicos. Aqueles causadores de todos os males de que padece o país. É que o imposto de circulação o “vulgo selo do carro” desde longos anos que é distribuído a tempo e horas. É com este mistério das finanças (um exemplo de eficácia) que chegamos a 18 de Agosto como “última” data da aquisição. O atraso não é de meros dias, é de meses. Em resultado da falta de organização e da capacidade de quem tem o dever de mandar imprimir as respectivas estampilhas. Não chega a desculpa de que os portugueses deixam tudo para o fim. É um facto. Mas sempre se chegou ao último dia e com mais ou menos dificuldade, todos tinham a sua estampilha. Até que chegámos ao ano de todas as trapalhadas e do simplex e meses depois ainda andamos nesta parvoíce. Por último o lado visível da ineficácia das finanças é o responsável pela pasta.
Como se pode confiar em quem não consegue manter uma cobrança que estava no automático?
A tal lista de devedores faz pressupor que o seu inventor tem conhecimento de quem lá consta e dos valores em questão… Então porque não cai com todo o seu poder sobre eles? Porque não cobra o que lhe é devido? Com tantas leis disparatadas que tem emanado deste governo como é o exemplo desta “lista de devedores”, não conseguem inventar uma para resolver a questão?
Quem faz “listas de devedores” é quem concluiu ser impotente e ineficaz de lidar com devedores e na cobrança de dívidas. É assim o sinal que o estado esta a dar aos cidadãos que é ineficaz e incompetente para cobrar o que quer que seja. Não se sentirá impotente quem é credor, quando o próprio estado com o apoio duma poderosa máquina não consegue cobrar as dívidas? Que pode fazer o credor comum para fazer valer uma boa cobrança? Provadamente terá que lutar com as armas ao seu alcance. Terá que ser diligente e eficaz para resolver o que o estado não consegue.
A lista que o mistério das finanças vai fazer sair é um sinal evidente da sua incapacidade de cobrar. Como pode ser capaz de controlar as despesas ou de dirigir as contas dum país quem não sabe cobrar?
E é assim que somos governados de novo pelo método de “para inglês ver”. Esta medida está em consonância com outras que por ai andam. A despesa pública continua na sua curva ascendente. Criam listas de excedentários, mas entretanto vão admitindo outros. A saúde é insustentável mas o parlamento que gasta mais que nunca é sustentável. Na educação os problemas foram adiados para daqui a 6 anos. A segurança dos cidadãos esta cada vez melhor, mas os cidadãos menos seguros. E assim vamos sendo governados por quem, “com papas e bolos se enganam os tolos”.
Domingo, 30 de Julho de 2006
Em Portugal grupos de predadores sexuais como é exemplo os casos de pedofilia, gozam de protecção e de liberdade. Como alguns grupos se movem levam a situações como a que o correio da manhã relata aqui.
Competiria ao estado combater estas situações, se ele próprio não estivesse refém de situações idênticas. Como é o caso Casa Pia. Pelas razões que bem sabemos e resultantes do envolvimento de figuras do “estado a que isto chegou”.
O fenómeno da prostituição infantil não tem tendência a acabar nem tão pouco a diminuir quando o exemplo que vem de cima é a triste novela do caso Casa Pia. O exemplo é demais escabroso. Desse mesmo caso principal saíram outros que já resultaram em condenações. E nesse, não foram postas em causa a honorabilidade das testemunhas/vítimas. Mas, dessas condenações não ficam memoria, dado a pouca notoriedade dos figurões intervenientes. Enquanto a origem leva a pensar na imunidade e na ineficácia da justiça. E os ataques e tropeções que a justiça é alvo pelos defensores desse grupo. Levam a opinião pública a atacar a justiça manietando a própria e esquecendo os verdadeiros causadores da referida situação. Alguns políticos.
São esses os verdadeiros causadores, da razão da decisão da justiça, são eles que fazem as leis, são eles que a pressionam. São eles que são apanhados nas escutas telefónicas no jogo de influências e pressões. E que fazemos? Atacamos a justiça e os magistrados. Somos coniventes com criminosos!
E este triste caso, mais um de escravatura humana como tantos outros que não são relatados, são o resultado das nossas diligências. E tudo em nome da redução dos presos preventivos, em nome da humanização de penas e no encobrimento dos políticos envolvidos directa e indirectamente no processo Casa Pia. Havemos chegar ao ridículo da pena nestes casos.
Temos que escolher se queremos uma classe politica envolvida em situações escabrosas. Mas, fazedoras de leis ou se queremos uma eficaz e totalmente independente. A actual, não nós serve.
Sábado, 29 de Julho de 2006
Agora se o presidente tem dúvidas sobre a salvaguarda dos interesses públicos e promulga o diploma que cria a Fundação de Arte Moderna e Contemporânea isso obriga-o “às opções políticas a ele subjacentes”. E ainda, implica o seu comprometimento institucional com todas as soluções normativas nele inscritas ao contrário do que diz. E se pensa que aprovando todas as verborreias que emanam deste governo não o comprometem com ele esta enganado. Cavaco foi escolhido não para ser um pára-raios mas sim, para que dentro dos poderes constitucionais ser alguém diferente do outro anterior. Foi uma busca de mudança. E, não mais um promulgador cego.
Sexta-feira, 28 de Julho de 2006
O Benfica vai defrontar o Áustria de Viena na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões.
O sorteio foi favorável ao Áustria de Viena.
Quarta-feira, 26 de Julho de 2006
“Quanto maior a nau maior a tormenta” o provérbio popular parece estar de acordo com o que se passa dentro da edilidade de Lisboa. A cidade e a câmara ultimamente têm sido referenciadas nos meios de comunicação social pelas piores razões. As confusões na câmara não param e a gravidade dos actos são cada vez piores. Neste caso o cargo de presidente parece estar em risco. A questão prendesse com um alegado favorecimento relativo a um empreendimento na Avenida Infante Santo. O relatório da Provedoria de Justiça censura os procedimentos de diversas instâncias municipais, desde os serviços de urbanismo, fiscalização e contabilidade ao notariado privado da câmara. Neste imbróglio estão também referenciadas duas ex-vereadoras (Margarida Magalhães e Eduarda Napoleão) mas o processo acaba em cima de Carmona Rodrigues.
O relatório é da Provedoria de Justiça, não é de uma qualquer repartição onde os pareceres possam ser postos em causa. Pensava em Carmona como uma pessoa séria e honesta acima de qualquer suspeita. Nunca o vi como uma Fátima ou como um outro qualquer político como estamos habituados a identificar. Que dizer, parece que afinal é mais um de tantos outros… Espero que não. Mas, do rótulo que lhe permitiu assentar ninguém jamais se esquecerá.
Afinal em quem podemos acreditar.
Não ponho em causa a legalidade da pensão de Manuel Alegre… longe de mim pensar que um politico que votou a favor da redução do valor da pensão de reforma dos cidadãos que levaram, levam e ainda levarão muitos anos de contribuição pela frente. Tenha algum menos honesto na atribuição da sua pensão de reforma. Pensão referente à sua actividade de coordenador de programas de texto da RDP. Aquela rádio que ninguém ouve mas que paga todos os meses para a sustentabilidade da mesma e quem sabe, talvez também para certas reformas douradas. Manuel Alegre tem incontestavelmente direito a reforma lá na RDP trabalhou uns longos e desgastantes 3 MESES nos longínquos anos de 1974/1975 nessa rádio que não tem; não tinha a mais pequena utilidade. Afinal como tudo, encontrou-se a utilidade. A de conceder reformas douradas por um longo trimestre. E assim, quem neste momento ainda acredita que os que descontam, descontaram e descontarão dezenas de anos têm direito ás suas reformas. Não é possíveis terem-no enquanto eles tiverem que ir a algum lado buscar os 429 meses que ainda faltam. Nada como aumentar os anos de descontos dos outros para garantir estas situações. Convenceram o povoléu gritando que é para o bem do estado social. Eles procedem assim porque sabem que lhes é permitido. O povo manso é roubado, espoliado e sodomizado mas acredita que é para seu bem.
É assim que diariamente vamos sabendo que eles têm vidas douradas, eles arranjam tachos para os amigos, eles têm direitos e garantias, eles, eles os políticos são o buraco negro sorvedouro de bens públicos. E o povo qual partícula de energia inerte resigna-se à sua sorte a caminho da singularidade afim de alimentar o monstro sedento e sorvedouro de dinheiros. Nunca nenhum governo de direita apoiado numa maioria “socialista” espoliou tanto os portugueses e nunca nenhum governo esteve envolvido em tantos escândalos nos mesmos assuntos que berrando chama de direitos injustificados. Injustificados para os outros, para eles são legítimos.
Terça-feira, 25 de Julho de 2006
No ano lectivo de 2006/2007 os alunos que completarem o 1º ciclo terão exames nacionais. Exames nacionais? Bem, não é bem assim e segundo a ministra da educação não serão exames – "É que os exames servem para seriar os alunos, para os reprovar ou passar enquanto que a prova de aferição também avalia, mas sem consequências". Sem consequências? Isso mesmo, sem o mínimo resultado pratico. Assim como ainda não teve qualquer resultado os exames no 9º ano. Esta foi a forma encontrada pela ministra para entreter encarregados de educação, alunos e professores sem dai se tirar algum proveito. Essa tal prova ou o que lhe queira a ministra chamar já existe e as ilações estão ai para quem as quiser tirar e o caminho é visível. Os exames do 12º permitem o diagnóstico da doença. E os exmes no 9º a português e matemática definem onde começa a maleita. Mas que faz a ministra? Decreta um novo processo de avaliação do que está avaliado e assim propaga no tempo de 6 anos mínimos, o que se deveria começar a combater com a máxima urgência e basta ver o resultado de ano após ano quer nos exmes do 12º como nos exames do 9º ano a português e matemática. É assim o mistério da educação vai entretendo pais e alunos, berrando que os professores não cumprem o seu dever para com os alunos. E a aprova aí está nos instrumentos de aferição. E os pais contentes ficam descansados que se não há melhoras pelo menos os políticos estão atentos. O ensino não é uma arte de alto gestão. Não são os professores que fazem os programas. Não foram os professores que criaram os estúpidos horários de 90’. Não são os professores que criam os programas desajustados. Compete ao poder político determinar directivas. É assim para o ensino como para as forças de segurança e ainda para os militares. Já o mesmo não se aplica à justiça. Também era melhor. Era só o que faltava. É o que querem. Decidir quem e como podem ser julgados.
A ministra, desculpem não esta… Mas o verdadeiro ministro da educação só não resolve o problema porque é mais fácil atacar professores e alunos do que fazer o que está no seu dever. E assim, decreta-se mais umas qualquer coisas e prolonga-se no tempo a resolução e entretanto o nível de ensino degrada-se um pouco mais.
Quanto eu gostaria de ver a progressão de alunos depender duma nota positiva num exame. Rigoroso como agora são os mesmos, já este ano de 2006/2007. Quanto tempo duraria o estado de graça de uma ministra que o PS deu o prazer de passear a sua (in)competência. Oh mesmo o próprio governo.
Quinta-feira, 20 de Julho de 2006
É curioso o governo socialista em nome da redução da despesa gritou aos quatro ventos que na função pública existiam excedentários elegendo os funcionários públicos como o inimigo público Nº1. Gritaram pelo extermínio de 75.000 desses odiosos inimigos e assim foi parido um processo de despedimento. Em nome da sacrossanta redução da despesa e desses odiosos inimigos, foi criada a Lei da Mobilidade na Função Pública. Anunciaram e receberam o eco da aceitação de alguns iluminados que com eles fizeram eco, este ano 5 mil a 10 mil dos já existentes vão a caminho do despedimento. Porém o exército de odiosos inimigos da pátria é engrossado com mais 22.420. Engrossado? Sim, o argumento da entrada de um funcionário por cada dois que se reformam teria alguma lógica e até séria uma medida viável se o governo entretanto não tivesse tido a ideia peregrina de criar a Lei dos excedentários. É curioso que alguém compreenda a actuação do governo. Que lógica é esta, a de admitir funcionários e colocar outros numa lista de futuros desempregados. Que empregador no seu perfeito juízo admite funcionários antes de saber as necessidades reais da empresa que gere? Qual seria o resultado da empresa que admitindo funcionários colocasse outros em casa a receber o salário? Mesmo que reduzido. Qual seria o resultado do exame de sanidade a tal criatura.
Será que afinal não estão loucos, mas sim estes vários novos funcionários servem o objectivo obscuro de disfarçar o avanço galopante do desemprego? Depois da alteração da forma estatística criou-se a forma da criação de emprego transitório para excedentário?
Daqui mando o repto – Existem funcionários públicos a mais ou não?
Funcionários talvez existam a mais e para eles os lugares são de menos… agora boys, existem a menos e sempre se arranja um lugarzinho para mais um.
Terça-feira, 18 de Julho de 2006
Com estas palavras Cavaco deu o seu aval ás politicas da ministra da educação e os resultados estão à vista. Deixem trabalhar a ministra e todo o grupo do mistério da educação que no seu ódio à classe docente quem sofre são os alunos. Parabéns senhora ministra!... A sua equipa é de excelência, os professores e alunos é que não são dignos de tão douta criatura. Estão deslocados no país onde lhe foi dado a oportunidade de demonstrar a sua (in) competência.
Sábado, 8 de Julho de 2006
"As cifras negras da corrupção politica não são o monstro de Lockness", defendeu o juiz Mouraz Lopes. Não podia estar mais de acordo com o meritíssimo juiz o monstro Lockness é um mito. Nunca foi provada a sua existência assim como nunca foi provada a existência de corrupção politica. Em ambos os casos, os investigadores recorreram aos melhores processos. Os mais sofisticados métodos de investigação. foram utilizados. Mas contra todas as probabilidades ainda não se conseguiu provar a existência quer de um quer de outro.
Mais uma vez e noutro local apareceram vestígios do monstro mítico, desta vez na câmara de Figueiró dos Vinhos. Para onde se deslocou uma brigada de investigadores no intuito de encontrar as tão fugidias provas da existência de tal criatura. Desde logo se prevê que o resultado da investigação será igual à de tantas outras. Não só pela qualidade da criatura como pela suspeita da mordiscada que ela deu. A suspeita recai mais uma vez sobre o financiamento ilícito de partidos políticos. Neste caso e mais uma vez o partido socialista. A notícia da suspeita da existência de vestígios da fera deixou o ex vice-presidente da autarquia tão feliz que teve que deslocar-se ao Hospital dos Covões, em Coimbra afim de se tratar da comoção que lhe acometeu.
Sexta-feira, 7 de Julho de 2006
Os portugueses são um povo cheio de recursos e a prova disso é o SR. Bruno Gouveia conseguiu estar em três locais diferentes a mesma hora cometendo a mesma transgressão. A impetuosidade da juventude levou que este condutor cometesse a mesma infracção repetidamente passando três sinais vermelhos à mesma hora e em locais distintamente diferentes.
Declaradamente na PSP existe pessoal que acredita no super-homem e dúvida da incapacidade de uma pessoa se encontrar em dois locais ao mesmo tempo, ao ponto de assumirem que uma pessoa pode estar em três simultaneamente. Mas o mais interessante disto é que não só o cidadão é obrigado a perder tempo como ainda é forçado a gastar dinheiro para resolver um assunto que é da inteira responsabilidade do agente. É vergonhoso que uma actuação negligente possa ainda trazer encargos e complicações para quem é vitima. O facto de ainda apresentarem que a resolução do desleixo "pode ser suprimido, se as autoridades, admitindo que se enganaram na hora, elaborarem novo auto e conseguirem provar a infracção do condutor". Leva a crer que um condutor até prova em contrário é culpado. Ainda dentro de algumas áreas da administração pública o desleixo é permitido e ainda em caso de ser aberrante como é o caso existe sempre uma porta ao fundo do túnel. Mas não para a vítima.
Terça-feira, 4 de Julho de 2006
Enquanto em Portugal o governo perde tempo e dinheiro em campanhas publicitárias vendendo banha da cobra. De mentira em mentira vão prejudicando os cidadãos. Quem esta esquecido da história dos medicamentos. Quer do aumento dos medicamentos para as doenças crónicas quer dos que hoje são vendidos sem receita médica mais caros fora das farmácias. Muitas são as mentiras e as trafulhices dos que nos governam. Enquanto isso o governo espanhol delimita o custo da electricidade impondo um tecto máximo ao custo da tarifa eléctrica. Afinal de Espanha não vem só “vento e mau casamento” também vêm ajuda para o consumidor. Neste primeiro caso da influência espanhola que cada vez mais se vai sentido por cá, a notícia parece ser boa, muito boa. Claro que vozes se elevarão contra esta medida. Virão a terreiros os patriotas bacocos gritar aqui d’el ministro que isto esta mau. Aqui d’el incompetente que eles querem controlar. Que pena não haver um (Mibel) também para a gasolina, IVA, portagens, corrupção e etc. que pena a estupidez e incompetência não ter um tecto máximo. Se assim fosse, muitos políticos acabariam prematuramente as suas carreiras. Mas sem direito a reforma vitalícia e chutados de cargos de escolha politica.
Assim este país ainda poderia ter uma esperança.
É curioso como um anúncio que corre nas televisões portuguesas deixou-me surpreso. A publicidade que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa faz a sua actividade. A surpresa não é o anúncio mas sim o tempo me forma como ele é transmitido. Quatro vezes seguidas é desesperante! A SIC notícias, passou quatro vezes o mesmo anúncio e entre as passagens lá ia metendo outro, como se de um copo de água se tratasse. Questionei-me se a Santa Casa não teria melhor forma de gastar o dinheiro. Será que não tem projectos para enterrar o dinheiro ou será que a actividade publicitaria esta pela rua da amargura e assim têm que recorrer à caridade duma Santa de pés de barro. Ou a instituição enveredou pelo mesmo diapasão do governo. Nada fazer de positivo, fazer muita publicidade. Que assim aparece que trabalho feito. É uma forma de governar como outra qualquer. Mas sem resultados práticos.