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Terça-feira, 31 de Janeiro de 2006

Dia Nacional do Sargento

A revolta de 31 de Janeiro de 1891.jpg


Em 31 de Janeiro comemora-se o aniversário da histórica revolta republicana que eclodiu na cidade do Porto no ano de 1891.


Apesar de ter fracassado, esse movimento inseriu-se numa ampla onda de indignação social que varreu o país em protesto pela capitulação do governo monárquico perante as exigências do ultimatum inglês e representou a primeira expressão revolucionária do movimento republicano que sairia vitorioso quase duas décadas mais tarde, em 5 de Outubro de 1910.


O 31 de Janeiro de 1891 foi um movimento eminentemente popular que, segundo o historiador Joel Serrão “foi efectivada por sargentos e cabos e enquadrada e apoiada pelo povo anónimo das ruas foi hostilizada ou minimizada pelos oficiais, pela alta burguesia e até pela maior parte da inteligência portuguesa”.


Os sargentos tiveram uma importância determinante na revolta de 31 de Janeiro. Entre os 22 condenados em conselho de guerra, 14 eram sargentos. Os sargentos Abílio, Galho e Rocha, ocupam um lugar de destaque entre os heróis da revolta republicana do Porto. Daí que para os sargentos portugueses, o 31 de Janeiro seja uma data com especial significado.


Desde há vários anos, especialmente desde as comemorações do centenário do 31 de Janeiro que foi assinalado com uma sessão solene do Plenário da Assembleia da República, que a Associação Nacional de Sargentos tem vindo a apelar à Assembleia da República para que delibere consagrar o 31 de Janeiro como Dia Nacional do Sargento.


O PCP entende que a consagração desse Dia Nacional tem inteiro cabimento. Os sargentos de Portugal desempenham um papel muito relevante no funcionamento das Forças Armadas e cumprem o seu dever para com o país com honra e com um empenho que é justo reconhecer.


A dignificação do estatuto dos sargentos, justamente exigida por estes, não se obtém meramente através de iniciativas simbólicas como a que presentemente se propõe. No entanto, a criação de um Dia Nacional do Sargento, para além de exprimir o reconhecimento do Estado Português em relação ao labor destes cidadãos militares, representa também uma oportunidade para que, em cada ano, seja consagrada uma data especialmente dedicada à reflexão e ao debate sobre a condição dos sargentos e a sua dignificação.


Nestes termos, o Grupo Parlamentar do PCP apresenta o seguinte Projecto de Resolução:


A Assembleia da República aprova a consagração do dia 31 de Janeiro como Dia Nacional do Sargento e recomenda ao Governo que, em colaboração com as Forças Armadas Portuguesas e com as associações representativas dos Sargentos, promova em cada ano, iniciativas destinadas a assinalar essa data, salientando o seu significado histórico e enaltecendo o papel dos Sargentos e os serviços por estes prestados às Forças Armadas e ao país.


 


Assembleia da República, em 5 de Dezembro de 2003

Como fazer um homem parar de beber

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Sábado, 28 de Janeiro de 2006

O homem e a avestruz

Um homem entra num restaurante com uma avestruz atrás dele. A garçonete pergunta o que querem. O homem pede.
- Um hambúrguer, batatas fritas e uma coca. E vira-se para a avestruz:
- E você, o que vai querer?
- Eu quero o mesmo, responde a avestruz. Um tempo depois a garçonete traz o pedido e a conta no valor de 32,50€. O homem coloca a mão no bolso e tira o valor exacto para pagar a conta. No dia seguinte o homem e a avestruz retornam e o homem diz.
- Um hambúrguer, batatas fritas e uma coca.
E vira-se para a avestruz.
- E você, o que vai querer?
- Eu quero o mesmo, responde a avestruz. De novo o homem coloca a mão no bolso e tira o valor exacto para pagar a conta. Isto se torna uma rotina até que um dia a garçonete pergunta.
- Vão querer o mesmo?
- Não, hoje é sexta e eu quero um filé à francesa com salada, diz o homem.
- Eu quero o mesmo diz a avestruz. Após trazer o pedido, a garçonete trás a conta e diz.
- Hoje são 87,60€. O homem coloca a mão no bolso e tira o valor exacto para pagar a conta, colocando em cima da mesa. A garçonete não controla a sua curiosidade e pergunta.
- Desculpe, senhor, mas como o senhor faz para ter sempre o valor exacto a ser pago? E o homem responde.
- Há alguns anos atrás eu achei uma lâmpada velha e quando a esfregava, para limpar, apareceu um génio e me ofereceu 2 desejos. Meu 1º desejo foi que eu tivesse sempre no bolso o dinheiro que precisasse para pagar o que eu quisesse.
- Que ideia brilhante! – Disse a garçonete. A maioria das pessoas deseja ter um grande valor em mãos ou algo assim, mas o senhor vai ser tão rico quanto quiser, enquanto viver!
- É verdade, tanto faz se eu for pagar um litro de leite ou um Mercedes, tenho sempre o valor necessário no bolso. – Respondeu o homem. E a garçonete perguntou:
- Agora, o senhor pode me explicar a avestruz?
O homem faz uma pausa, suspira e responde.
- O meu 2º desejo foi ter como companhia alguém com um rabo grande e pernas compridas, que concordasse comigo em tudo.
“Autor desconhecido”

Rivalidade

Nota previa: Segue-se um post extremamente faccioso, parcial, e polvilhado de imagens que desde sempre povoaram o meu subconsciente associadas aos nossos vizinhos que moram no Lumiar. É apenas uma pálida tentativa de exprimir o meu desprezo por aquele clube. Sinto que falhei rotundamente neste objectivo, porque não consigo encontrar palavras suficientes para o fazer.

Esta é a pior semana para mim durante cada época futebolística. Conforme os visitantes deste espaço saberão, nesta coisa das rivalidades eu sou um benfiquista “à antiga”. Para mim o FC Porto é um fenómeno recente, e considero-os apenas nossos concorrentes na luta pelas provas que disputamos. Não morro de amores por eles. é verdade, mas não me incomodam por aí além, salvo em ocasiões intermitentes em que vejo sair alguma declaração assassina da boca do seu presidente que nos é dirigida, e que é logo classificada pelo séquito de pseudo-jornalistas acólitos do “papa” sob a forma da “mais fina e tradicional ironia”. Mesmo assim a minha irritação até é mais com a pessoa Pinto da Costa do que com o clube. Analisadas bem as coisas, consigo fazer uma separação das águas e dizer que em relação ao FC Porto apenas não gosto da claque organizada deles (a mais conhecida, aquela que rebenta com estações de serviço) e do presidente do clube. O resto é-me mais ou menos indiferente.

Agora digo que sou um benfiquista à antiga porque para mim o rival do meu clube é aquela associação que mora lá para os lados do Lumiar. Aí sim, não há separação possível: meto tudo dentro do mesmo saco e odeio tudo o que lhes diga respeito por igual. Há uma ou outra excepção, claro, porque tenho amigos que escolheram passar pela vida carregando a cruz de apoiarem aquele clube, e são pessoas decentes de quem eu gosto muito, mas regra geral o adepto lagarto típico é bem retratado pelo Dias Ferreira. Imagine-se um estádio cheio de barbudos com ar de talibã, cabelo ensebado, espuma nos cantos da boca e olhos flamejantes de rancor enquanto não prestam atenção ao que se desenrola no terreno de jogo porque estão atentos a algum som que possa vir do outro lado da 2ª circular, e temos uma assistência típica de um jogo do clube do Lumiar. Aliás é exemplificativo disto o facto de muitos dos adeptos daquele clube que conheço verem a candidatura do Dias Ferreira à presidência como uma coisa positiva, achando que ele é a pessoa certa para rumar o clube a porto seguro.

Como eu não tenho tendências masoquistas, e não gosto mesmo nada de andar a irritar-me propositadamente, a minha maneira de lidar com este ódio ao clube do avozinho é pura e simplesmente ignorar que ele existe. É verdade: não quero saber nada sobre eles. Não vejo os jogos deles, não quero saber se foram gamados ou beneficiados, não vejo resumos dos jogos, quando leio os jornais desportivos passo à frente as páginas que lhes dizem respeito, quando vejo alguém ligado ao clube a ser entrevistado na televisão mudo de canal, etc. Inclusivamente passo duas vezes por dia em frente ao estádio deles, a caminho e de volta do trabalho, e faço sempre questão de olhar para o lado oposto da estrada. Por vezes, após fins-de-semana em que esta minha táctica é particularmente bem sucedida, consigo mesmo chegar a segunda-feira sem saber qual foi o resultado deles na jornada do fim-de-semana (ultimamente isto tem sido mais difícil porque o meu amigo

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<P><FONT color=#0000ff>Nota previa: Segue-se um post extremamente faccioso, parcial, e polvilhado de imagens que desde sempre povoaram o meu subconsciente associadas aos nossos vizinhos que moram no Lumiar. É apenas uma pálida tentativa de exprimir o meu desprezo por aquele clube. Sinto que falhei rotundamente neste objectivo, porque não consigo encontrar palavras suficientes para o fazer.

Esta é a pior semana para mim durante cada época futebolística. Conforme os visitantes deste espaço saberão, nesta coisa das rivalidades eu sou um benfiquista “à antiga”. Para mim o FC Porto é um fenómeno recente, e considero-os apenas nossos concorrentes na luta pelas provas que disputamos. Não morro de amores por eles. é verdade, mas não me incomodam por aí além, salvo em ocasiões intermitentes em que vejo sair alguma declaração assassina da boca do seu presidente que nos é dirigida, e que é logo classificada pelo séquito de pseudo-jornalistas acólitos do “papa” sob a forma da “mais fina e tradicional ironia”. Mesmo assim a minha irritação até é mais com a pessoa Pinto da Costa do que com o clube. Analisadas bem as coisas, consigo fazer uma separação das águas e dizer que em relação ao FC Porto apenas não gosto da claque organizada deles (a mais conhecida, aquela que rebenta com estações de serviço) e do presidente do clube. O resto é-me mais ou menos indiferente.

Agora digo que sou um benfiquista à antiga porque para mim o rival do meu clube é aquela associação que mora lá para os lados do Lumiar. Aí sim, não há separação possível: meto tudo dentro do mesmo saco e odeio tudo o que lhes diga respeito por igual. Há uma ou outra excepção, claro, porque tenho amigos que escolheram passar pela vida carregando a cruz de apoiarem aquele clube, e são pessoas decentes de quem eu gosto muito, mas regra geral o adepto lagarto típico é bem retratado pelo Dias Ferreira. Imagine-se um estádio cheio de barbudos com ar de talibã, cabelo ensebado, espuma nos cantos da boca e olhos flamejantes de rancor enquanto não prestam atenção ao que se desenrola no terreno de jogo porque estão atentos a algum som que possa vir do outro lado da 2ª circular, e temos uma assistência típica de um jogo do clube do Lumiar. Aliás é exemplificativo disto o facto de muitos dos adeptos daquele clube que conheço verem a candidatura do Dias Ferreira à presidência como uma coisa positiva, achando que ele é a pessoa certa para rumar o clube a porto seguro.

Como eu não tenho tendências masoquistas, e não gosto mesmo nada de andar a irritar-me propositadamente, a minha maneira de lidar com este ódio ao clube do avozinho é pura e simplesmente ignorar que ele existe. É verdade: não quero saber nada sobre eles. Não vejo os jogos deles, não quero saber se foram gamados ou beneficiados, não vejo resumos dos jogos, quando leio os jornais desportivos passo à frente as páginas que lhes dizem respeito, quando vejo alguém ligado ao clube a ser entrevistado na televisão mudo de canal, etc. Inclusivamente passo duas vezes por dia em frente ao estádio deles, a caminho e de volta do trabalho, e faço sempre questão de olhar para o lado oposto da estrada. Por vezes, após fins-de-semana em que esta minha táctica é particularmente bem sucedida, consigo mesmo chegar a segunda-feira sem saber qual foi o resultado deles na jornada do fim-de-semana (ultimamente isto tem sido mais difícil porque o meu amigo <HTTP: touch-of-evil.blogspot.com />; Harry Lime tem o hábito de desabafar a sua irritação com o seu próprio clube via SMS para mim). Consigo assim criar um mundo artificial em que, para todos os efeitos, aquele clube não existe. Ora isso é impossível de atingir pelo menos durante duas semanas por ano, em que o Benfica tem que jogar com eles. Durante estas duas semanas não tenho hipóteses de ignorar a existência da agremiação do Lumiar, porque mesmo os nossos jogadores e técnicos têm que falar sobre eles.

Isto é particularmente doloroso durante a semana que antecede a visita deles à Luz. O Estádio da Luz é para mim um santuário, uma zona livre de lumiarices. Quando eles cá vêm é como se estivessem a dessacralizar este refúgio, onde eu estou habituado a estar livre de qualquer referência que perturbe o meu mundo virtual onde o clube do Lumiar não existe. É que não tenho hipóteses: vou ter que ver aquelas camisolas horrendas pisarem o relvado da Luz; vou ter que cruzar-me com aqueles adeptos que passam metade das suas vidas a olharem por cima dos nossos ombros para verem o que é que andamos a fazer, e que são incapazes de nos reconhecer qualquer mérito; que têm aquela memória selectiva que é capaz de os fazer afirmar convictamente e com o maior desplante que as nossas vitórias nos anos 60 e 70 foram oferecidas pelo Salazar, e depois convenientemente ignoram que durante os anos 40 e 50, em que chegaram a ganhar 7 campeonatos em 8 anos, o Salazar já cá estava; são aqueles que conseguem idolatrar jogadores reles e repelentes como o Sá Rafeiro e o Beto; são aqueles que nunca perdem: são sempre derrotados por factores extra-futebol, por detrás dos quais está invariável e maquiavelicamente o Benfica a puxar os cordelinhos de um “sistema” qualquer; são aqueles que berram mais desalmadamente um golo de um adversário do Benfica seja ele qual for, seja em que competição for (mesmo que nem estejam envolvidos nessa competição), do que um golo do seu próprio clube, são aqueles que chegam ao cúmulo de desejar a derrota do seu próprio clube contra um adversário directo do Benfica, de forma a alimentarem a esperança que o Benfica não ganhe uma competição.

Desde muito pequeno que me lembro de ter este desprezo pelo clube do avozinho. Recordo-me de algures nos anos 80, ainda adolescente, ir ao antigo estádio de Alvalade com o meu pai (era mais eu quem arrastava o meu pai até lá, já que o meu pai é academista apenas com alguma simpatia pelo Benfica), e de me dar a volta ao estômago quando, a meio do jogo, se começava a ouvir uma espécie de rougo vindo de debaixo da pala: “Cepór... tém! Cepór... tém!”. Assim mesmo, dito num ritmo muito lento, como se tivessem que tomar fôlego entre as duas sílabas. Aquilo não chegava a ser um grito de incentivo: era como se uma multidão de múmias empoeiradas de repente, numa espécie de estertor, soltasse aquele rougo, aquela espécie de lamento que na sua própria entoação encerrava toda a desgraça e tristeza que era ser adepto daquele clube, e entre as duas sílabas tivessem que tomar fôlego para evitarem desfalecer. Normalmente um lançamento perto da nossa área ou dois pontapés de canto seguidos eram a fagulha que provocava esta manifestação de fervor clubístico. “Cepór... tém!” - lamuriava-se a turba, no meio de uma nuvem de poeira e traças entretanto levantada. E o Gil Baiano, motivado com o incitamento, passava a mão pela carapinha alourada e executava o lançamento na direcção do Tony Sealy. Depois se o árbitro marcava um lançamento ao contrário, soltava-se um prolongado ulular lamentoso, como se os próprios Deuses tivessem despejado sobre eles toda a sua ira sob a forma de pragas de proporções bíblicas. Desde miúdo que a palavra “Ceportém” criava na minha mente imagens cinzentas, cheias de bafio e poeira e gente velha com fatos escuros a cheirar a naftalina. O Benfica e o vermelho pelo contrário faziam-me pensar em alegria, emoção, paixão e gente entusiasmada. Até na forma como os golos são festejados os adeptos são diferentes. Um “Golo!” gritado por adeptos do Benfica é diferente de um “Golo!” gritado por adeptos do Lumiar. O nosso “Golo!” é um golo alegre, que encerra em si uma espécie de ênfase, como se estivéssemos a expressar o contentamento por as coisas se passarem com a naturalidade da lei da vida: o Benfica marca golos, e os outros sofrem, porque nós somos mais fortes. Isto é o que é natural. O “Golo!” deles encerra algo de gutural, uma espécie de surpresa e desespero, como se eles estivessem a convencer-se a eles próprios que o que acaba de acontecer é normal, e a tentar afogar a sua própria surpresa. Como se tivessem a esperança que aquele momento pudesse servir de prova insofismável da sua própria valia.

Até a história da formação da agremiação de Alvalade é para mim ridícula, nascidos que foram de uma birra entre queques chateados por não se organizarem mais bailaricos no Campo Grande Football Clube, e amuados por não terem sido convidados para um piquenique. Vai daí foram pedir dinheiro ao avozinho de um dos queques e lá fizeram o seu clubezinho privado. Deve ser daí que ainda hoje tiram a mania que são um clube “diferentes”, e se sentem muito ofendidos quando não são privilegiados de alguma forma (na óptica deles, quando isto não acontece eles são “roubados”). Podia ficar aqui o resto do dia a escrever, e não conseguiria destilar nem uma décima parte do desprezo que sinto por aquele clube. Detesto tudo neles, a começar pelos dirigentes, passando pelo estádio, equipamento, jogadores, e a acabar na massa associativa e respectivas claques. Os dirigentes parecem uma massa uniforme cinzenta, produzida em série em gabinetes bafientos e empoeirados, e cada um deles parecendo fazer parte de uma qualquer confraria de agentes funerários. Todos eles têm em comum o facto de trazerem instalado um mecanismo que apenas lhes permite olhar na direcção do Estádio da Luz, e constantemente observar e comentar o que por lá se passa. São capazes de estar a ser violentados a sangue frio por um qualquer padrinho e respectivos comparsas mais a norte, que entre duas bordoadas ainda arranjam tempo para erguer uma mão ensanguentada, apontar um dedo na direcção da Luz, e balbuciar uma acusação patética qualquer contra o Benfica mesmo antes de apanharem outra cacetada de fazer perder os sentidos. Depois quando acordam no hospital, dizem ao polícia que os interroga: “Não vi quem me bateu, mas o Benfica não pagou um rebuçado na mercearia!”. Aquele clube nasceu, cresceu e vive alimentado no rancor. Porque apesar de desde sempre terem tido as melhores condições, nunca conseguiram o mesmo sucesso que nós.

Por tudo isto esta semana é horrível para mim. Eu não consigo apreciar os jogos do Benfica contra o clube do Lumiar. Para mim são uma experiência horrível, o culminar de uma semana em que apanho uma dose de clube do avozinho superior ao acumulado do resto da época toda. Chego a ficar agoniado ao olhar para o campo e ver aquelas camisolas horripilantes ao lado das nossas papoilas saltitantes. É um martírio que dura noventa minutos e que parece durar uma vida inteira. Revolvo-me na cadeira, fecho os olhos, cerro os maxilares, suspiro profundamente... o desconforto é total. Eu na minha vida chorei duas vezes num campo de futebol, e foram ambas em jogos contra o clube do Lumiar. Foram lágrimas mais de raiva do que de alegria. Raiva enquanto o JVP demolia aquela equipa arrogante que andou a semana toda a prometer humilhar-nos. Cada golpe desferido pelo JVP naquele farrapo verde e branco que se arrastava pelo relvado naquela noite chuvosa libertava a minha raiva pelo sofrimento que me tinham feito passar durante essa semana, remetia-os ao lugar deles. E da segunda vez chorei ainda mais. Porque andei a semana toda a ouvir a festa anunciada, as promessas de goleada, a antecipação do tamanho das nossas cabeças na festa deles. Ouvi, comi, e calei. E acumulei cá dentro. Por Amor ao meu clube sujeitei-me a mais. Sujeitei-me a ir lá, ao covil deles, a misturar-me com eles e cruzar-me com eles enquanto carregavam os foguetes para a festa. Sujeitei-me ao sacrifício supremo de estar no meio deles, de não poder conseguir de forma alguma ignorá-los quando eles festejassem um título há tanto esperado, ainda para mais num jogo contra nós. E quando desde o topo Norte vi a bola chutada pelo Sabry descrever um arco perfeito, as lágrimas soltaram-se ainda antes da bola tocar nas redes.

Aqueles que me vêm com histórias de que eu deveria era considerar o FC Porto como o nosso grande rival não fazem ideia do que falam. Rivalidade é isto. É ilógica. É odiar (sem violência, atenção!) o mais ínfimo pormenor do nosso rival, mesmo que pareça não haver explicação lógica para isso. No meu caso é odiar tanto que prefiro tentar esquecer que eles existem. E fazer o sacrifício supremo por amor ao meu clube, que é reconhecer a existência deles durante duas semanas por ano. Por isso é que para mim entramos hoje na pior semana futebolística do ano. </FONT></P>
<P><FONT color=#0000ff>“Autor desconhecido” </FONT></P>
Sexta-feira, 27 de Janeiro de 2006

Vem ai o frio

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<P><IMG style="FLOAT: left" height=360 alt="41003_20060127_00_033 280900.jpg" src="http://ecurioso.blogs.sapo.pt/arquivo/41003_20060127_00_033 280900.jpg" width=254 border=0 ) (hspace="10"> <IMG height=264 alt="V10MT2M_D1_T12 sabado 280900.jpg" src="http://ecurioso.blogs.sapo.pt/arquivo/V10MT2M_D1_T12 sabado 280900.jpg" width=460 border=0> </P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify" align=center><FONT color=#0000ff><STRONG><EM>                                                        <FONT face=georgia size=5>  Bom fim-de-semana</FONT></EM></STRONG></FONT></P>
Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2006

Que prenda que ele me saiu

JorgeSampaio_PaiNatal.jpg


O Jorginho quando promulgou a nova legislação que estabelece que os deputados, os eurodeputados e os autarcas, entre outros titulares de cargos políticos que recebam reformas no exercício de funções públicas, têm que optar entre um terço do salário ou um terço da pensão. Teve o cuidado de garantir os seus direitos adquiridos.


Sim senhor, o tão apregoado combate aos privilégios é só excepções. De tempos a tempos descobrimos mais uma excepção. É o sistema de saúde do primeiro-ministro é o ex-ministro que é empregado da tal empresa. É o ministro que foi sócio da empresa de estudos ambientais. São os autarcas que ficam mais uns anos em espera. Afinal parece que o país para alguns é um limbo.


 

O negócio dos números


Artigo 10º


Critérios de eleição


1.      Será eleito o candidato que obtiver mais de metade dos votos validamente expressos, não se considerando como tal os votos em branco.


1 – Este artigo tem redacção dada pela lei nº 143/85, de 26 de Novembro (DR nº 272 – 1 Série - suplemento)


Como bem se pode ver pela data a cima, o artigo já tem barbas. Porque a actual discórdia?


Artigo 10º



  1. O número total de deputados é de 230

  2. O número total de deputados pelos círculos eleitorais do território nacional é de 226. Distribuídos proporcionalmente ao numero de eleitores de cada circulo, segundo o método de media mais alta de Hondt, de harmonia com o critério fixado no artigo 16º

  3. A cada um dos círculos eleitorais …… correspondem dois deputados.

Querem alterar o sistema proporcional como fórmula de cálculo eleitoral? Querem alterar o método de Hondt? Pergunto, não cairíamos numa bipolarização? Uma tentativa demais evidente dos partidos de maior acento parlamentar. Se não fosse assim o; CDS, BE, Verdes e PCP ainda existiam?


Vejam o que tentaram, ou querem, ou fizeram, já não sei bem, para as autárquicas. O partido mais votado ficar com todos os acentos. A anulação completa da representatividade.   


Quarta-feira, 25 de Janeiro de 2006

Resultados eleitorais


Circulam por ai umas ideias que o calculo da percentagem nesta eleição esta errada. Talvez esteja… E se assim for o parlamento até tem 87 deputados a mais.


Mas caso a tese esteja certa hoje, também esteve ontem? É que se assim for Jorge Sampaio nunca ganhou eleições e por isso não foi presidente da república portuguesa. Que não foi, isso já sabíamos, mas por capacidade. Não por eleição. Porque eleito ele foi, apesar que votantes, foram menos de 50%.


Isso não é para aqui chamado e é só um aparte.


Cavaco Silva 2006.jpg


Eleições Sampaio 2001


Votantes = 8950905


Abstenção = 4501105


Brancos = 82391


Nulos = 45510


Votos validos = 4321899


Percentagens = 48,28%


Sampaio = 2401015 =26,82%


Amaral = 1498948 =16,75%


Abreu = 223196 =2,49


Rosas = 129840 =1,45%


Garcia = 68900 =0.77%


 


Eleição de Cavaco Silva


Votantes = 8830706


Abstenção = 3301589


Brancos = 58668


Nulos = 43405


Votos validos = 5426844


Voto Validos = 61,45%


Cavaco =2745491 =31,09%


Alegre =1124662 =12.74%


Soares =778389 = 8,81%


Jerónimo =466428 = 5,28%


Louça =288224 =3,26%


Garcia =23650 =0.27%


Cavaco eleito com os votos de 2745491 31,09% dos portugueses. Sampaio com 2401015 26,82%. 


Fim...


 

Domingo, 22 de Janeiro de 2006

Sócrates o grande derrotado


Chegou a altura das pessoas de bem (porque ainda as há) no partido socialista tirarem as devidas ilações destes últimos actos eleitorais e actual em conformidade. Livrando o país do monstro ou monstros que o parlamento colocou a governar.


Os disparates que este governo tem cometido, ao longo dos poucos meses de ruína. As nomeações disparatadas, casos ouve de transparência duvidosa. Muitos foram aqui sobejamente denunciados e referenciados. Mas quantos mais haverá, que não chegaram ao conhecimento público.


O ataque à justiça, polícias, professores, militares, médicos, enfermeiros, trabalhadores do sector público, trabalhadores do sector privado, todos têm servido para denegrir.


Os tribunais não têm dinheiro, as embaixadas estão sufocadas, a judiciaria não tem meios financeiros, os polícias servem para tiro ao alvo, as escolas estão em rotura, os hospitais estão a ser privatizados outros prevê-se o seu encerramento. Os centros de saúde encerram de noite. As maternidades no interior vão encerrar, assim como as escolas. Mas, o PM vai de férias para o Quénia, Suiça e mesmo que o país arda. Esta tudo bem, desde que os ministros e as suas comitivas gozam o e os portugueses. Hoje temos níveis de vida inferiores à década de 90. Mas mesmo assim os impostos continuam a subir sufocando as famílias. A miséria e a pobreza aumenta, assim como os impostos. E porque aumenta? Para sustentar o monstro que suga a riqueza de Portugal. A causa efeito desse monstro é uma política incompetente e desastrosa. Uma politica contra os portugueses.  


Num país de maioria dita de esquerda, como é possível eleger para presidente um cidadão dito de direita? Que sinal podemos tirar desta sequência eleitoral?


Só é possível como sinal do eleitorado. E é mais que evidente – o monstro tem que ser expulso – e o monstro é o actual governo. O monstro é o PM.


 

Sexta-feira, 20 de Janeiro de 2006

Até já. Bom fim-de-semana

É curioso estará temporariamente inactivo. Vou retirar-me para reflexão.

As virgens

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O socialismo em imagens

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Quinta-feira, 19 de Janeiro de 2006

Sondagem Correio da Manhã


CASA PIA: Paulo Pedroso tem condições para regressar à política?


SIM – 6%


NÃO – 94%

Cada dois dias uma criança é violada em Portugal

São estes os números oficiais. Não quero imaginar a realidade.


Para onde e como caminhamos?

Terça-feira, 17 de Janeiro de 2006

Um país em rotura.

reformados da caixa geral de aposentacoes.jpg


Segundo palavras de Manuel Alegre se Cavaco Silva vier a ser eleito Presidente da República, "ao fim de seis meses vamos ter uma crise política a partir da Presidência da República”.


Manuel Alegre tem estado pouco atento ao que se passa no país. A crise politica não é no futuro. É também segundo as suas palavras, democrática mas é de agora, do presente. Não do futuro.


Mas, que crise ou crises se referirá? A ESTAS: "Dois milhões de pessoas ganham em quatro dias o rendimento mensal dos dois milhões mais pobres"; "as duas pessoas mais ricas, Américo Amorim e Belmiro de Azevedo, têm um rendimento mensal igual a 200 mil portugueses". A "ferida", diz Francisco Louçã, não se fecha aqui. "Há três anos, 26.802 pessoas registaram rendimentos de mais de 50 mil contos/ano no IRS. Três anos depois desapareceram 24.654, ficaram 2154." Números que levaram o candidato a ironizar – se ainda será preciso salvar "essa espécie em vias de extinção que é o milionário".


Para este candidato, o País "a quem dói tudo" também tem outro resumo "550 mil desempregados, 300 mil sem subsídio, um milhão e meio de trabalhadores precários, dois milhões de pobres." Com estas palavras; Louça parece recordar a Alegre a crise existente nos ricos. Que por artes magicas neste últimos tempos desapareceram 24.654 ricos. Será resultado da taxa de 42% no IRS.


Os rendimentos dos 20% mais ricos da população portuguesa são 7,4 vezes maiores do que os rendimentos dos 20% mais pobres, segundo os últimos dados do departamento de estatística da União Europeia (Eurostat).


O maior índice de pobreza relativa verifica-se também em Portugal, com dois milhões de portugueses a registarem rendimentos inferiores a metade do rendimento médio nacional, ou seja, a viverem com menos de 350 euros por mês. Segundo dados da Unicef, no nosso país 15,6% das crianças vivem em pobreza relativa.


Portugal desceu um lugar na lista dos países mais desenvolvidos do mundo, publicada pelas Nações Unidas, deixando-se ultrapassar, inclusive, por um dos países que mais recentemente aderiu à União Europeia: a Eslovénia.


O nosso país ocupa agora a 27ª posição no ranking, logo atrás daquele país do Leste europeu.


Mas as más notícias não se ficam por aqui. Do conjunto da EU, além da Eslovénia, todos os países que faziam já parte do grupo dos Quinze estão também à frente de Portugal, sendo que os nove que se encontram atrás de Portugal são os outros Estados do Alargamento.


Esta foi a primeira vez desde 1975 que Portugal desceu neste ranking.


A Irlanda, o Reino Unido e Portugal lideram, por esta ordem, as sociedades europeias com pessoas que trabalham mais de 60 horas semanais, contra a directiva europeia que fixa o limite legal de 48 horas semanais, tomando este indicador como uma média de quatro meses.


Segundo o presidente do Conselho Económico e Social, Bruto da Costa «Neste momento, cerca de 300 mil portugueses passariam fome se não fossem ajudas perfeitamente aleatórias e discricionárias de iniciativas como o Banco Alimentar».


O ministério da Educação vai encerrar, este ano, mais de 900 escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico na área de intervenção da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN).


Governo esta a ponderar encerrar maternidades no interior.


Governo esta a ponderar encerrar hospitais.


Governo esta a ponderar aumentar a idade da reforma.


Governo esta a ponderar reduzir as reformas.


Governo reduziu as comparticipações nos medicamentos.


Governo aumentou a administração da PT.


Governo aumenta a electricidade.(70,85 milhões de contos lucros da EDP até Outubro de 2005)


Governo mudou todas as administrações.


Governo reduziu os rendimentos das famílias.


Governo vai construir um TGV sem sustentabilidade.


Governo vai construir um aeroporto.


Governo é a principal causa de desemprego.


Governo vai de férias com Portugal a arder.


Governo aumenta impostos.


Governo paralisa a economia.


Governo paralisa o crescimento.


Governo é factor de atraso.


Governo disse-se “socialista”.


Governo MENTE.


Talvez isto diga algum aos portugueses, pelo menos que os faça pensar, se a politica do actual governo é no interesse de Portugal ou se é no interesse dos políticos especialmente dos da sua militância. Que analisem o interesse para o progresso do país que teve os estádios de futebol. Um desígnio nacional assumido por pelo actual 1º ministro assim como o TGV e OTA por ele também assumido como desígnio nacional. Quando o dinheiro acabar onde o vão buscar? A onde o têm ido sempre buscar, aos impostos e ao roubo de direitos.


 

Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2006

Se o ridículo matasse

macaco.jpg


As palavras proferidas no domingo passado por um apoiante de Mário Soares foram de mau gosto, ridículas até. Esse apoiante ao declarar que a eventual eleição de Cavaco Silva é uma tentativa de “golpe de estado constitucional”. Demonstrou o respeito que estes socialistas têm pelas decisões de um povo que labuta pela manutenção de uma nação. Se o ridículo matasse, Augusto Santos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares, teria, se suicidado e estaríamos hoje livres de um político sem préstimo.

Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2006

Governo vira as costas aos emigrantes

Opera de Sydney.jpg


“Portugal não conhece as comunidades portuguesas que têm um potencial enorme”, afirmou Carlos Pereira, adiantando que o País deveria aproveitar “o potencial turístico, económico e cultural” dos cerca de cinco milhões de portugueses que vivem no estrangeiro.


Um erro crasso, Sr Carlos Pereira, Portugal conhece e respeita os emigrantes que lutam por melhores condições de vida em terras longínquas. Portugal espera e sabe que pode contar com esses filhos de Portugal.


É curioso mas o problema que se põe neste momento a Portugal e aos portugueses de bem, que querem um país solidário e empreendedor, onde seja bom viver e criar os filhos. É esse mesmo que o agastou. Esse sim, já em tempos esteve em outros governos acompanhado pelos que o agora conjugam. A eles devemos o atraso estrutural onde nos encontramos. A ele devemos 10 estádios de futebol. A ele devemos esse desígnio. Três estádios entre os dez melhores do mundo. E um hospital no 200º. 


A ele ainda vamos dever o encerramento de maternidades no interior. No futuro as parturientes percorreram por estradas sinuosas, dezenas de quilómetros em ambulância, para chegarem a uma maternidade. Felizes os da raia que têm a Espanha tão perto. E já estamos com um crédito enorme, uma crise profunda: na justiça, em todas as áreas públicas e privadas, na democracia, emprego, criminalidade, forças de segurança, segurança social, cultura, ensino, saúde, custo de vida e um deficit enorme. Mas, um aeroporto modernaço e um TGV, mais umas ideias megalómanas, sem rentabilidade à vista. Mas que é isso para um país que tem a população nos mais altos padrões civilizacionais. E onde o bem-estar e o optimismo impera.


Olhe Sr Carlos um conselho que lhe dou, deixe-se estar quieto e espere para ver.


Mas não durma descansado. Lembre-se. Em Itália em 1920 subiu ao poder pela mão dos socialistas Mussolini. Um dos maiores patifes da história.


 

Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2006

Alguma coisa vai muito mal

PJ.jpg


“Existem departamentos da PJ que vivem com menos de dois mil euros por mês”, afirmou ao CM o presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC). Carlos Anjos considera que existem cortes no orçamento de funcionamento da PJ que são superiores a 50 por cento.


É curioso… Quando a criminalidade violenta e a corrupção crescem de forma desenfreada, ao poder político restam duas opções: Dotar com meios suficientes os agentes de modo a combater esse tipo de crime. Tornando-os mais eficazes na investigação ou então faz, o que o governo esta a fazer. Priva a instituição dos meios necessários para combater o crime exigente. Posteriormente apresenta uma estatística onde o resultado, crimes versos investigação é vergonhosamente negativo. Desculpando-se com a exigência criminal e o fraco resultado. Criam equipas multi-funções e multi-saberes comandadas por políticos das mais diversas áreas mas com uma única referencia em comum. (A militância politica). Os quais como é pratica corrente nada de útil produzem e tudo fica na mesma senão pior. Em resultado do estudo, redireccionam o esforço dos agentes para onde os podem melhor controlar.


Os dados estão lançados, o crime aumenta as policias são as mesmas, antes eficazes e flexíveis. Mas, hoje estão a ser derrotadas. Os políticos com provas dadas, com resultados à vista estão a comandar. O resultado só podia ser este.


Curiosamente as populações vão na conversa dos políticos e elegem como culpados os agentes. Os únicos que ali estão com o intuito de os servir.


 

É curioso mas estão com um aspecto mais simpáticos?

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Al Qaeda quis explodir o Cristo-Rei em Almada!...

Documentos mantidos em sigilo pela Polícia Judiciária revelam que a Al Qaeda, organização terrorista de Osama Bin Laden, ordenou a execução de um atentado em Portugal. O alvo da acção teria sido a estátua do Cristo-Rei, localizada em Almada.


De acordo com informações obtidas hoje em Lisboa, a ordem de Bin Laden decorreu do ódio que o saudita nutre por símbolos monumentais católicos, que segundo ele representam "um símbolo da globalização dos infiéis".


Demolidor de ídolos e iconoclasta como os talibãs que explodiram estátuas de Buda no Afeganistão, ele destacou dois mujahedins para o sequestro e uso de um avião que seria lançado contra a estátua "símbolo dos infiéis cristãos".


Os registos da polícia Judiciária dão conta de que os dois terroristas chegaram ao Aeroporto Internacional da Portela em 4 de Setembro, Domingo, às 21h47m, no vôo da Air France procedente do Canadá, com escala em Londres.


A missão começou a sofrer embaraços já no desembarque, quando a bagagem dos muçulmanos foi extraviada. Após quase seis horas de peregrinação por diversos guichés e dificuldade de comunicação em virtude do Inglês fortemente marcado por sotaque árabe, os dois saem do aeroporto, aconselhados por funcionários da TAP a voltar no dia seguinte, com intérprete.


A Polícia Judiciária investiga a possibilidade de eles terem apanhado um táxi pirata na saída do aeroporto, pois o motorista percebeu que eram estrangeiros e rodou uma hora e meia dando voltas com eles pela cidade, até abandoná-los em lugar ermo do Casal Ventoso. Aí, acabaram por ser assaltados e espancados por um grupo de toxicodependentes desesperados.


Eles conseguiram ficar com alguns dólares que tinham escondido em cintos próprios para transportar dinheiro e apanharam boleia num camião que fazia distribuição de garrafas de gás.


Na segunda-feira, às 7h33m, graças ao treino de guerrilha que receberam nas cavernas do Afeganistão e nos campos minados da Somália, os dois terroristas conseguem chegar a um hotel do Estoril. Alugaram um carro na Avis e voltaram ao aeroporto, determinados a sequestrar um avião e atirá-lo bem no meio dos braços abertos do Cristo-Rei.
Enfrentam um congestionamento monstruoso na 2ª circular e ficam mais de 3 horas bloqueados no Campo Grande por causa de uma manifestação de estudantes e professores em greve, e na Av. Do Brasil são-lhes roubados os relógios por um gang da Zona J.


Às 12h30m, resolvem ir para o Centro da cidade e procuram uma casa de câmbio para trocar o pouco que sobrou de dólares. Recebem notas de 100 Euros falsas. Por fim, às 15h45m chegam ao aeroporto da Portela para sequestrar um avião. Os pilotos da TAP estão em greve por mais salário e menos horas de trabalho.


Os controladores de vôo também pararam (querem equiparação aos pilotos). O único avião na pista é da AIR PORTUGÁLIA, mas está sem combustível. Tripulações e passageiros estão acantonados na sala de espera e nos corredores do aeroporto, gritando slogans contra o governo.


O Batalhão da POLÍCIA DE CHOQUE chega batendo em todos, inclusive nos terroristas.
Os árabes são conduzidos à Esquadra da PSP do aeroporto, acusados de tráfico de drogas, em face de flagrante forjado pelos próprios polícias, que "plantaram" papelotes de cocaína nos bolsos dos dois. Às 18 horas, aproveitando uma manifestação dos guardas prisionais clamando subsídio de risco, eles conseguem fugir da prisão no meio da confusão e do tiroteio das brigadas anti-motim da PSP que entretanto tinha sido destacada para o local pelo Ministro da Administração Interna.


Às 19h05m, os muçulmanos, ainda ensanguentados, dirigem-se ao balcão da TAP para comprar as passagens. Mas o funcionário que lhes vende os bilhetes omite a informação de que os voos da companhia estão suspensos por tempo indeterminado. Eles, então, discutem entre si: começam a ficar em dúvida se destruir Lisboa, no fim de contas, é um acto terrorista ou uma obra de caridade.


Às 23h30m, sujos e mortos de fome, decidem comer alguma coisa no restaurante do aeroporto. Pedem sandes de queijo com limonadas. Só na terça-feira, às 4h35m, conseguem recuperar-se da intoxicação alimentar de proporções equinas, decorrente da ingestão do queijo estragado usado nas sandes. Eles foram levados para o Hospital de Santa Maria, depois de terem esperado três horas para que a ambulância do INEM chegasse e percorresse diversos hospitais da rede pública até encontrar uma vaga. No HSM, foram atendidos por uma enfermeira feia e mal-humorada. Eles tiveram de esperar dois dias para serem examinados, por causa da cólera causada pela limonada feita com água contaminada por coliforme fecal.


Debilitados, só terão alta hospitalar no domingo.


Domingo, 18h20m: os homens de Bin Laden saem do hospital e chegam perto do estádio de Alvalade. O Benfica acabara de perder com o Sporting. A claque dos NO NAME BOYS confunde os terroristas com integrantes da JUVELEO e dá-lhes uma surra sem precedentes. O chefe da claque abusa sexualmente deles.


Às 19h45m, finalmente, são deixados em paz, com dores terríveis pelo corpo, em especial na área proctologia. Ao verem uma roullote de venda de bebida nas proximidades, decidem embriagar-se uma vez na vida e comer umas sandes de couratos (mesmo que seja pecado!).


Tomam um bagaço adulterado com metanol e precisam voltar ao Santa Maria. Os médicos também diagnosticam gonorreia.


Segunda-Feira, 23h42m: os dois terroristas fogem de Lisboa escondidos na traseira de um camião de electrodomésticos, assaltado horas depois na Serra da Musgueira. Desnorteados, famintos, sem poder andar ou sentar-se, eles são levados por uma carrinha de Apoio aos Sem Abrigo, organização ligada aos direitos humanos para a área metropolitana de Lisboa. Viajam deitados de lado. Na capital novamente, deambulam o dia todo à cata de comida e por volta das 20 horas acabam adormecendo debaixo da marquise de uma loja na Rua do Coliseu, no centro. A Polícia Judiciária não revelou o hospital onde os dois foram desta vez internados em estado grave, depois de espancados quase até à morte por um grupo de SKINHEADS.


Sabe-se que a Polícia Judiciária deixou de se preocupar e vigiar estes membros da Al Qaeda por considerar que as suas intenções foram desvanecidas e já não constituem qualquer tipo de perigo à integridade nacional, e até os está a ajudar, tentando encontrar uma organização humanitária que lhes possa dar apoio para o regresso ao Afeganistão, isto tudo a pedido dos mesmos.


Autor desconhecido

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