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MARCHA POR PRIVILÉGIOS
Hoje as praças da armada vão fazer uma marcha silenciosa pela defesa de privilégios. A marcha tem início na praça do município e vai até a assembleia da república. Assim sendo, coloco neste blog a lista de privilégios dos militares gentilmente cedida pela Associação Nacional de Sargentos (ANS).
Os privilégios que levam a esta forma de protesto são os seguintes:
1º Privilegio de total subordinação ao interesse nacional.
2º Privilegio de estarem obrigados a uma permanente disponibilidade para o serviço. Se necessário com o sacrifício da própria vida.
3º Privilegio pela sujeição aos riscos inerentes ao comprimento das missões militares. Bem como à formação, instrução e treino que as mesmas exigem, quer em tempo de paz, quer em tempo de guerra.
4º Privilegio pela subordinação à hierarquia militar, nos termos da lei.
5º Privilegio pela aplicação de um regime disciplinar próprio.
6º Privilegio pela permanente disponibilidade para o serviço, ainda que com sacrifício dos interesses pessoais.
7º Privilegio pela restrição constitucionalmente prevista do exercício de alguns direitos e liberdades.
8º Privilegio pela adopção, em todas as situações, de uma conduta conforme com ética militar, de forma a contribuir para o prestígio e valorização moral das forças armadas.
Este conjunto de 8 privilégios impõe, só por si, outro leque alargado de privilégios para os militares e suas famílias, mesmo não tendo elas aderido às Forças Armadas. A saber:
Privilegio do militar a) horas extras de trabalho não remuneradas, 365 dias por ano e 24 horas por dia, e ferias condicionadas pelas exigências do serviço;
Privilegio do militar b) stress acumulado por situações de elevado risco, e situações de tragédia, de catástrofe e de guerra, situações onde somos os primeiros, e por vezes os únicos, a avançar;
Privilegio do militar c) esperança de vida reduzida devido à manipulação e operação de armas e equipamentos que funcionam com frequências prejudiciais e materiais radioactivos, para alem de condições de habitabilidade, alimentação, salubridade e sanidade impróprias;
Privilegio do militar d) habitar e trabalhar anos consecutivos em espaços confinados como navios de superfície, submarinos, aeronaves, acampamentos e exercícios no terreno (campanha);
Privilegio do militar e) quase 40% das mortes por doença dos militares portugueses são devidas a cancros, enquanto que, na população civil, esse numero de 20%;
Privilegio do militar f) segundo os últimos dados do instituto nacional de Estatística, referentes a 1997 e 1998, dos 215 militares falecidos 56 sucumbiram com tumores malignos numero apenas ultrapassado pelas mortes por acidentes (66);
Privilegio do militar g) comparativamente com a população civil, os militares apresentam taxas de mortalidade três vezes superiores nos tumores das vias respiratórias (boca e faringe), aparelho respiratório e leucemia;
Privilegio do militar h) em 1998, morreram com leucemia dois militares com menos de 35 anos. Esta contabilidade engloba apenas os falecimentos de pessoas que, à data, exerciam funções nas forças Armadas ficando de fora os que adquiriram as doenças em serviço e faleceram depois;
Privilegio do militar i) maior incidência de taxas de divórcios e dificuldades em constituir e construir o património da família e criar um núcleo de amigos e vizinhos estável.
Privilegio do militar j) mobilidade geográfica com prejuízos graves na educação dos filhos e para que o conjugue consiga um trabalho remunerado fixo;
Privilegio do militar l) Do RDM artigo 4º, 11º conservar-se pronto para o serviço evitando qualquer acto imprudente que possa prejudicar-lhe o vigor ou aptidão física ou intelectual
Outros tantos privilégios podem ser enumerados de entre os quais destacamos, pela importância, o de poder respirar em primeiro lugar o aroma das partículas do urânio enriquecido e outros metais raros utilizados nas armas e instalações militares. A doce volúpia de pisar uma mina anti-pessoal e ficar estropiado para toda a vida, gozando dos inúmeros privilégios que o estado coloca à disposição dos deficientes das forças armadas e de suas famílias. O raro privilégio de em vésperas do nascimento de um filho, embarcar para uma comissão de serviço afastando-o da família. O privilégios de assistir de longe ao crescimento e formação dos filhos, permitindo-lhe, assim, uma visão mais distante do problema, beneficiando de um melhor ângulo de analise.
Como se pode verificar os militares usufruem de um conjunto de privilégios que advêm da sua condição militar que mais nenhuma profissão possui, apesar de a adesão às Forças Armadas ser efectuada por concursos públicos abertos a toda a população. Ou seja: qualquer cidadão português, desde que o deseje, pode concorrer em pé de igualdade com qualquer outro para servir o País nas Forças Armadas e ficar habilitado a usufruir de todo este leque de privilégios. Porque motivo o não fazem?
Qual seria o estatuto social dos militares portugueses se, à semelhança do que se passa, p. e. , com os administradores das Empresas públicas (Banco de Portugal incluído) e privadas, usufruíssem dos meios medico sociais e assistenciais dos militares dos restantes países nossos aliados e parceiros na EU? Quão distante nos encontramos deles e daqueles que ao longo destes 20 anos pós adesão beneficiaram dos biliões dos fundos comunitários, estruturais, de coesão etc. Haja pelo menos vergonha ao falar de privilégios.
· Onde foram consumidos, e com que eficiência, os biliões de euros dos fundos de coesão que entraram no país nos últimos vinte anos provenientes da CEE e depois da EU?
· Onde foram consumidos os biliões de euros que os sucessivos Governos foram amealhando à custa dos sacrifícios pedidos aos portugueses e consequente perda de direitos adquiridos e poder de compra?
· Como gastaram os 210 milhões de Euros do buraco do fundo de pensões e os 250 milhões de Euros que o estado já deve ao9s reformados militares pelo pagamento do complemento de pensão?
· Que sumiço levaram os milhões de Euros que o Estado arrecadou do congelamento de 2 anos de vencimentos dos militares e de mais de uma década de carreiras bloqueadas pelo incumprimento da revisão dos quadros orgânicos, supostamente, para contribuirmos para o equilíbrio das finanças publicas que. Afinal agora, agora ainda estão piores do que então?
Já que não há resposta para estas questões, haja pelo menos patriótica vergonha!
Este comunicado da ANS termina com esta afirmação, em forma um pouco de interrogação. Eu também me interrogo, e para encontrar resposta a essas e outras interrogações, coloco aqui alguns trechos duma entrevista que saiu num jornal espanhol.
En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por habitante en asistencia comunitaria. Sin embargo, tras nueve años de acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas hoy indican mayor distancia.
¿Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente en debates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billetera de quienes ya tenían más.
Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdad social y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menos hasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones.
TAMBIÉN ES EL PAÍS DEL BLOQUE EN EL QUE LOS ADMINISTRADORES DE EMPRESAS PÚBLICAS TIENEN LOS SUELDOS MÁS ALTOS.
El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que ?el mercado decide los salarios?. Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas (1995-2002) y actual diputado socialista JOÃO CRAVINHO desmintió esta teoría. ?Son los propios administradores quienes fijan sus salarios, cargando las culpas al mercado?, dijo.
En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales con accionistas minoritarios privados, ?los ejecutivos fijan sus sueldos astronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendo bonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia?, explicó CRAVINHO.
Estos mismos grandes accionistas, ?son a la vez altos ejecutivos, y todo este sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que ve como una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de los directivos?, lamentó el ex ministro.
La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones del sector público con potenciales efectos positivos en la superación de la crisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de la población económicamente activa.
Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son los trabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En los últimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esas cabezas, manteniendo situaciones ?obscenas? y ?escandalosas?, según el economista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello.
?En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos de aquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno (conservador) decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo que es debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sin coherencia ideológica, sin visión de futuro?, criticó Metello.
La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vitor Malheiros, aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la falta de honestidad en la declaración de impuestos de los llamados profesionales liberales.
Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararon ingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de 10.864 (13.365 dólares), los arquitectos de 9.277 (11.410 dólares) y los ingenieros de 8.382 (10.310 dólares).
Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, ?le roban nueve a la comunidad?, pues estos profesionales no dependientes deberían contribuir con 15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajo singular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros
Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos ?roban más de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife y nos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionales liberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo?, comentó con sarcasmo.
Si un país ?permite que un profesional liberal con dos casas y dos automóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes, año tras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima recibe un subsidio del Estado para ayudar a pagar el colegio privado de sus hijos, significa que el sistema no tiene ninguna moralidad?, sentenció. (FIN/2004)
A criatura presente a tribunal, saiu em liberdade com termo de identificação e residência. Ficando proibido de contactar a menina.
O Governo pretende criar campos de detenção de imigrantes ilegais, tal como acontece noutros países europeus. O objectivo é, segundo o jornal Público, concentrar os imigrantes ilegais num local próprio e evitar que fujam durante o processo de deportação, como muitas vezes acontece.
A intenção do Governo de criar centros de detenção de imigrantes ilegais já foi abordada por responsáveis do Governo e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
A lei portuguesa já prevê centros de instalação temporária, mas actualmente existem apenas as ''zonas de trânsitos nos aeroportos, onde os ilegais detectados na fronteira aérea aguardam deportação.
Segundo informação que pretendeu manter o anonimato. É uma infra-estrutura com bastante viabilidade nos tempos que decorrem. Dado à política económica seguida pelo governo, poderão ter uma utilização intensiva.
ROBINÓQUIO, afirmou na noite de sábado que o Orçamento Rectificativo (OR) acaba com «um dos mais monumentais embustes» que foi o Orçamento do Estado (OE) para 2005.
Ao fim da tarde, em conferência de imprensa, Campos e Cunha reafirmou a inexistência de qualquer erro no Orçamento rectificativo. Admite no entanto a existência de incorrecções na informação compilada pela Direcção-Geral do Orçamento e constante num quadro do documento.
Recorde-se que os alegados erros ou incorrecções no Rectificativo foram denunciados pelo Diário Económico na sua edição de hoje.
No Programa de Estabilidade e Crescimento enviado para Bruxelas, a despesa total do Estado chegava aos 49 por cento do Produto Interno Bruto. Ou seja, só o Estado consome quase metade de toda a riqueza que se produz.
Se este número já era elevado, vai aumentar no novo Orçamento Rectificativo. No documento entregue na passada sexta-feira, a previsão aponta para uma despesa total de 50,2 por cento do PIB. Uma diferença de 1 por cento que representa mais de mil milhões de euros.
Este foi o primeiro erro encontrado pelo Diário Económico. O segundo acaba por ser uma consequência.
A diferença nos valores do peso do Estado na economia é justificada pelo aumento da despesa de capital, o que quer dizer que a parte do Orçamento nacional reservado ao investimento público e, por exemplo, à transformação dos hospitais em empresas, vai aumentar. Mas no mesmo Orçamento Rectificativo, o investimento público vai cair 8 por cento.
Estas diferenças de números obrigaram o Ministério das Finanças a reunir de emergência durante o fim-de-semana, depois de uma demorada entrega só ao final da noite de sexta-feira. O Orçamento Rectificativo para 2005 pode agora ser alvo de uma nova rectificação. </span>
No Público, João Cordeiro alega que se a lei não tivesse sido alterada, o Estado português e os doentes teriam poupado pelo menos 227 milhões de euros no ano passado.
Contudo, o responsável pela associação que congrega a quase totalidade das 2.800 farmácias nacionais, acusa ainda Correia de Campos de ter escolhido as farmácias como adversário e de se ter aliado à indústria farmacêutica.
Não concordo de maneira nenhuma com João Cordeiro, Correia de Campos não escolheu as farmácias como adversário, mas sim os mais idosos e os doentes crónicos. E ainda encontrou mais um expediente para acabar com as listas de espera.
A indústria farmacêutica decidiu esta segunda-feira suspender o protocolo assinado com o Ministério da Saúde em Janeiro que estabelece limites ao crescimento da despesa com medicamentos, no seguimento da baixa de preços dos fármacos anunciada pelo Governo.
A decisão da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), divulgada em comunicado, é justificada com o facto de o protocolo prever que os preços dos medicamentos se manteriam congelados enquanto este estivesse em vigor, até ao final de 2005, uma «condição que não se verificou, impedindo a manutenção da co-responsabilização».
Ora ai têm mais uma medida de extraordinário impacto social. Mais uma vez a politica desastrosa e inconsequente deste bando, traz consequências desastrosas para os mais necessitados. Quem mais vai sentir o impacto desta medida da Apifarma serão os mais idosos e as famílias com menores recursos.
ROBINÓQUIO, afirmou na noite de sábado que o Orçamento Rectificativo (OR) acaba com «um dos mais monumentais embustes» que foi o Orçamento do Estado (OE) para 2005.
O embuste é forma actual de fazer politica, direi mais, é a forma de governar. Se o embuste foi usado durante a campanha eleitoral, com as promessas a torto e direito. E sabendo nós hoje, que nunca ouve intenção de as cumprir. E mais sabendo desde sexta-feira que as medidas de restrição anunciadas, como salvadoras da pátria (défice) afinal nada têm a ver com a tal questão. A conclusão que se pode chegar é que este orçamento nada mais é que um embuste. Como tal o embuste é uma forma consensual para o PS de governar.
Segundo Sucena, que «o Governo está--se nas tintas para os 148 mil professores». «Nunca ninguém imaginou que, 31 anos após o 25 de Abril, fosse um Governo socialista a questionar o papel dos sindicatos na sociedade», lamentou, considerando «muito positiva esta luta dos professores contra medidas extremamente gravosas».
Então onde esta a admiração? Em que arca de horrores pode ser colocado este grupo de pseudo socialistas.
RETIRADO DE O INDEPENDENTE
Todos devem ler e tirar conclusões. Isto é a ponta do icebergue.
Sexta > 17 de Junho de 2005 OINDEPENDENTE. política privilégios Vale a pena poupar O conselho de administração do Banco de Portugal custa mais de 1,5 milhões de euros por ano. Administradores acumulam pensões do Banco de Portugal. Tudo permitido por lei Carlos Ferreira Madeira cmadeira@oindependente.pt Vítor Constâncio lidera um dos conselhos de administração mais bem pagos do país. Apenas cinco nomes, onde se inclui o do próprio Constâncio, conseguem arrecadar 1,532 milhões de euros em salários durante um ano de trabalho no Banco de Portugal (BDP). Traduzindo em escudos, trata-se de qualquer coisa acima de 305 mil contos por cada ano civil. Os cálculos foram feitos pelo Independente através das declarações de rendimentos dos membros do conselho de administração do BDP depositadas no Tribunal Constitucional. Algumas das declarações, porém, referem-se ao ano de 2003 e outras ao de 2004. O que significa que, face aos aumentos salariais anuais, definidos por uma "comissão de vencimentos", os valores poderão ser ainda superiores. Durante três semanas os responsáveis furtaram-se sistematicamente a responder ao Independente. Por isso, não foi possível confirmar oficialmente qual a remuneração actual ou passada da administração. O Banco de Portugal remete para o Ministério das Finanças. Das Finanças, a resposta é que é o próprio BdP quem deve esclarecer a questão. Ambos, em separado, limitam-se a remeter para a lei que criou a comissão de fixação de vencimentos. Não é possível, sequer, saber quem são, em concreto, os actuais membros dessa comissão. A título comparativo, o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, não só ganha mais do que o Presidente da República, Jorge Sampaio, como consegue bater o homem forte da Reserva Federal norte-americana, Alan Greenspan. O senhor dos dólares ganha 146 mil euros anuais, enquanto Constâncio arrecada 272 628 euros. Contas redondas, o governador do banco central, nomeado pelo governo no ano de 2000, leva para casa quase 3894 contos mensais. O banco central, de resto, leva a sério a qualidade de vida dos seus servidores. Vítor Constâncio teve direito a um BMW topo-de-gama quando substituiu António de Sousa. E até o motorista pessoal de Constâncio teve direito a um Peugeot 206. É o único motorista do banco com direito a viatura própria. O recordista dos rendimentos brutos do trabalho-dependente no Banco de Portugal é um dos administradores: José Silveira Godinho. Este antigo ministro da Administração Interna reformou-se do Banco de Portugal na categoria profissional de "director" e acumula o salário de 3911 contos mensais com uma pensão anual de 139 550 euros. Recebe a sua pensão do Fundo de Pensões do Banco de Portugal, o mesmo que ainda paga a pensão de 114 mil euros anuais ao ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha. Vítor Rodrigues Pessoa é o nome de um outro administrador do banco central que ganha 276 983 euros anuais, ou sensivelmente 3956 contos por mês. Tem uma reforma adicional de 39 101 euros anuais. A pensão não é paga pelo Fundo de Pensões do BdP, segundo conseguimos saber. Manuel Ramos Sebastião, outro dos três administradores ganha 227 233 euros anuais, traduzidos em 3246 contos por mês. É o homem com o pior dos salários entre os cinco membros do conselho de administração. O vice-governador do BdP, António Pereira Marta, é também um reformado do mesmo banco desde 1996. Na sua declaração de rendimentos não constam pensões recebidas, mas é um facto que tem direito à pensão do Fundo de Pensões do BdP. António Marta ganha 244 174 euros por ano, perto de 3488 contos por mês. Outro vice-governador, José Martins de Matos, ganha só 237 198 euros por ano, ou 3488 contos mensais. Todos têm direito a carro de alta cilindrada e a motorista próprio. Os complementos remunerativos. No pacote de regalias dos membros do conselho de administração está estabelecida, desde 1998, uma reforma milionária do Fundo de Pensões do Banco de Portugal, estabelecida num regime especial: o chamado Plano III. Só para quem ainda não recebe pensão e consiga terminar um mandato de cinco anos. Geralmente, os administradores fazem mais um ano para aprovar as contas. Os cargos de governador, vice-governador e administrador do BdP são inamovíveis. E basta terminar um mandato para ter direito à pensão. Os membros do conselho de administração têm ainda a possibilidade de contrair empréstimos com taxas de juro mais baixas do que as praticadas no mercado. Têm possibilidade legal de determinar os aumentos dos escalões de vencimento dos funcionários, bem como dos complementos remunerativos. Basta ver a grelha dos administradores, que podem ganhar, a título de complemento, mais de 800 contos por mês. As necessidades de contratação de recursos humanos e a escolha de consultores do Banco de Portugal são outros dos poderes do conselho de administração. Por exemplo, num momento em que as admissões na função pública estão congeladas, os novos técnicos do Banco, criteriosamente seleccionados, uma vez admitidos podem ser promovidos e progredido em cada semestre até quatro vezes consecutivas. Não por acaso, a comissão de trabalhadores do Banco de Portugal detecta que cada vez que muda um conselho de administração no BdP, entra gente nova. Que fica e permanece além dos mandatos dos seus contratadores. A mesma comissão reivindica há anos a criação de um regime de incompatibilidades ainda hoje inexistente. É que grande parte dos homens que são politicamente nomeados para o conselho de administração do Banco de Portugal passam e regressam à banca privada e sem período de nojo. Sendo o banco central uma entidade de supervisão do sistema bancário, há quem sustente a pouca clareza nestas transferências de lugares. De resto, o BdP é um conhecido ponto de passagem da classe política portuguesa. Cavaco Silva, Miguel Beleza, Bagão Félix,Tavares Moreira, entre muitos outros nomes, passaram no Banco de Portugal. Entre as medidas de austeridade anunciadas pelo ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha, nenhuma delas dizia respeito ao Banco de Portugal. O banco é uma entidade autónoma. Menos naquele ponto em que uma "comissão de vencimentos", que integra o ministro das Finanças ou um seu representante, define os honorários do conselho de administração do Banco de Portugal. Finalmente, em Março de 2004, uma lei assinada por Manuela Ferreira Leite permitiu a criação de uma "reserva especial" com as mais-valias do ouro transaccionado pelo Banco de Portugal. Na prática, a alienação do ouro deixou de ser taxada. E encontra-se numa reserva de provisão. Nenhuma das perguntas que O Independente dirigiu ao BdP e a Vítor Constâncio foram respondidas concretamente. Durante três semanas o Banco limitou-se a apontar a legislação aplicável e a garantir que Vítor Constâncio não recebe nenhuma pensão. Rui Dias Vivo num mundo onde tudo é florido.
A arte de governar
A contestação a este governo avoluma-se, não sabendo onde isto ira parar o tal de alguns arrisca-se a deixar o lugar com um país à beira duma crise demasiado profunda com precursões que a miude, já vai se falando em golpe. Em vez de tentar serenar os ânimos comportasse como uma caixa de ressonância.
Os políticos já não ponderam no que dizem, tornaram-se insuportáveis e inoportunos nas suas afirmações. Denigrem tudo e todos sem excepção. Que o digam os técnicos de saúde do S. João. (só um pequeno exemplo). Mas quantos outros haverá.
Há quem chame a esta técnica a fuga para a frente, ou ainda virar uns contra os outros para governar. Por isso cada vez mais temos de estar mais unidos e demonstrar que aqui não se trata de esquerda, direita ou outra coisa qualquer. Mas sim um desrespeito total por quem os colocou lá para nos servir.
A MODA DO MOMENTO
Estes últimos dias têm sido pródigos em surpresas, senão vejamos: há uns dias a traz fiquei a saber que os bancos praticam embuste. Depois fiquei a saber que os professores só trabalham 20 horas quando deviam trabalhar 50. Ou que o horário semanal de 35 horas semanais da EU que o estado português rectificou, não é para ser comprido. Com surpresa minha fiquei a saber pelo ministro da saúde que os médicos e enfermeiros do S. João no Porto, não conhecem as regras elementares de higiene. O ministro afirmou e depois interrogou os técnicos de saúde que o escutava se não deviam lavar as mãos depois de assistir um doente. Os polícias chamam mentiroso ao ministro!... O que me entristece muito. - Pessoa tão seria?... E ainda mais giro disto tudo os Açores não pertencem há república portuguesa. De surpresa em surpresa, por cá vou vendo onde isto vai parar.
De profissão de desgaste a malandros.
Os ataques são sempre aos mesmos. Não sou professor nem nunca tal me passou pela cabeça. Muito pelo contrário, já um dos maus me disse que eu era anti professor. Mas concordo com a sua luta, que culpa têm os professores do (dês)governo constante em que este país esta mergulhado. Que culpa têm os professores das constantes fugas aos impostos do grupo de trabalhadores independentes. Só quando também são independentes.
Ainda não me esqueci da defesa que havia aos professores e a campanha na Comunicação social sobre a profissão de risco que era ser professor. O que mudou de então para agora? Deixaram de haver alunos que agridem os professores? Deixaram de haver turmas numerosas? Deixaram de haver escolas sem condições? Deixaram de haver professores que todos os dias fazem dezenas de kilometros para desempenharem a sua actividade?
Hoje esta na moda atacar a classe, porque marcaram a greve para quando afecta alunos. E então quando é que não os afecta? Quando tudo estiver consumado? Estão em greve pelos direitos adquiridos e muito bem.
Milagre político
Pergunto e gostava que alguém me responda como é possível haver neste país sistemas de aposentação privados onde se desconta 5% do salário durante 6 anos e se adquiri um direito a reforma de 8000?. Como é possível esse milagre!...
O escândalo não é estarem a receber a reforma e o ordenado de ministro. O escândalo é terem descontado 6 anos a 5% e auferirem o valor de reforma vitalícia.
E achava eu que a minha mãe não tinha direito a reforma mínima porque descontou só 15 anos.
Destes casos sabemos de três políticos nessa situação e suspeitamos de alguns outros. Mas pergunto-me quantos mais por ai andam.
A quem neste sitio defenda que os políticos são mal remunerados.
E então o resto da população? É bem remunerada? Para essas pessoas só posso lembrar o caso espanhol aqui tão ao lado. A remuneração dos deputados espanhóis é inferior aos portugueses em 908?. (Actualmente, los diputados reciben un sueldo similar al de sus colegas de los Parlamentos nacionales. Por ejemplo, los españoles reciben 2.540 euros y los portugueses 3.448.) E o salário mínimo espanhol é também inferior? Claro que não!... É superior ao nosso quase 50%, ai reside a diferença do aparente êxito espanhol e do fracasso português.
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